Me preveni tomando medicamento para qualquer eventualidade e logo que cheguei no Carioca Club, recebi a confirmação do convênio médico –que tudo estava certo. Menos mal!
Adentrando as dependências da casa junto com a Paula, encontrei o Saulo que já estava no local. E ele estava deveras “tenso” com a equipe de sonorização. Informado da situação (discussão entre ele e o líder da equipe de som – e detalhe: ambos são descendentes de italianos – o que é pior que dois italianos discutindo? Certamente um japonês estressado!). Mais adrenalina! Então fui procurar o referido chefe da equipe de som e junto com um dos produtores colocamos os pingos nos “is”! E no final, deu tudo certo! As equipes trabalharam juntas e o show foi duca em termos de estrutura técnica!
A equipe da Só Palco (aluguel de backline) trouxe o equipamento as 11 horas. E reencontrei um amigo, o Izildo, que em tempos de outrora também trabalhava com transporte de bandas, quando eu era fixo na Via Funchal.
Conversa vai conversa vem...começamos a montagem do backline: primeiro a bateria e depois o posicionamento de cabos e microfones. Os amplificadores foram posicionados da maneira tradicional (de frente para o palco) e o layout teve apenas uma modificação que eu mesmo tive que decidir – posicionamento do stack do contrabaixo do lado direito da bateria. E decidi utilizar um cabeçote diferente de contrabaixo para cada banda (mantendo apenas uma caixa). Isso evita o superaquecimento de um único cabeçote.
O Hirax, pelo fato de ter apenas um guitarrista (nesta tour), ajustei um cabeçote de guitarra para duas caixas posicionadas de cada lado da bateria. Saulo trouxe um cabo longo e uma extensão, que serviu perfeitamente para o propósito.
Com relação a banda Beehler, durante as conversações com a banda por email, conseguimos convencê-los a utilizar um layout tradicional – para facilitar a questão técnica (Dan Beehler queria o praticável de bateria mais a frente....mas como conseguimos elevar a altura do praticável, ele seria notado pela audiência e não seria necessário o procedimento...sim, quando o baterista é o líder, tem dessas coisas). Imagine a trabalheira com relação a cabos, microfones e outros equipamentos que teríamos que mexer, durante a transição da troca de bandas...e num intervalo de apenas 30 minutos.
A montagem foi rápida e antes da passagem de som, toda a equipe e a produção foi almoçar no Shopping Eldorado. Coisa rara, mas que foi possível porque trabalhamos em ritmo de F-1.
Na volta, senti umas “pontadas” no rim direito... mas como tinha tomado a medicação...acho que minimizou a cólica. Confesso que fiquei um pouco preocupado, mas apertei o “foda se” e acho que funcionou. De volta a casa, deixei a seringa com a ampola preparada, mas nem precisei usar. A ameaça de dor sumiu!
Decidi que a banda Beehler pudesse passar o som primeiro e depois o Hirax. Muito simples: como o Hirax iria abrir o show, se eles passassem o som por último, o layout para a abertura do show estaria mantido. Logística pura! E sabia que o Hirax passava o som de maneira mais simples. Ou seja, além de ter um guitarrista a menos, eles seriam mais rápidos e mais dinâmicos.
Já a banda Beehler, passando o som primeiro, teria mais tempo para ajustes (principalmente com relação a bateria do líder, Dan Beehler) e pelo fato da banda ter 2 guitarristas.
E dito, feito e acontecido...foi da maneira que previ. Beehler gastou mais tempo no soundcheck. Hirax gastou o tempo necessário e quando terminamos, o palco estava pronto.
Uma coisa que aprendi ao longo dos anos. O tempo do encerramento da passagem de som, até o início do show é bem mais atípico....O relógio anda mais rápido. E desta vez, foi exatamente assim.
Com relação a equipe, eu fiquei do lado esquerdo do palco cuidando do baixista Steve Harrison do Hirax e Saulo ficou com o guitarrista Lance Harrison, do lado direito. Quércia ficou com o baterista Jorge Iacobellis e contou também com a ajuda da Paula (que cuidou também dos suprimentos de palco e fez o “corre corre” para nós.
O Hirax quase não nos deu trabalho. O show foi tranqüilo. Eu apenas tive quer desenrolar o cabo do baixista em algumas ocasiões, prender a correia dele durante o show e manter as cordas secas, limpando-as nos intervalos. O baterista teve alguns problemas no monitor, mas o som voltou e a adrenalina na hora do show contribui para que tudo fosse superado na raça!
O intervalo de uma banda para outra, o tempo acelera...mas a transição foi tranqüila. Um lance que vale como dica: na última música da banda de abertura, a gente começa a guardar as coisas e já deixa uma boa parte do equipamento da banda seguinte preparada. Ou seja, pedaleira no chão, amplificadores ligados e ajustados, guitarras preparadas e concentração nas conexões e modificações de set-up.
Para vocês terem idéia, não cuidamos apenas do equipamento e da parte técnica. Cuidamos dos líquidos, toalhas, suprimentos de reserva, armazenamento de equipamento (quando são 2 ou mais bandas, a encrenca é imensa), organização de camarim, acessos de palco, chiliques dos caras e ainda tem que sobrar tempo para um zoar com o outro!
Beehler no palco foi mais agitado. Os dois guitarristas se movimentam bem e um baixista que não pára de correr...foi insano! Mas tudo dentro da normalidade. Nenhum problema técnico, fiquei apenas controlando a temperatura dos amps, afinando a guitarra reserva, deixando as cordas secas no intervalo das músicas, cervejas no gogó do Sean e do Brian, toalhas prá lá e prá cá e sobrou tempo para zoar com a Paula e Saulo. Do outro lado do palco, Saulo e Quércia de boa, tranquilos e concentrados...até curtindo o show!
O Quércia (técnico de bateria) trabalhou conosco pela primeira vez e fez um trampo legal. Mas ele sofreu uma queda que arrancou “pele” e risos da galera...Mas escoriações fazem parte do noite-a-noite!
Encerrado o show, a parte mais desagradável: guardar as coisas e desmontar o backline. Depois de um dia inteiro, ninguém merece! Mas é importante guardar tudo em ordem e devolver o backline alugado nas mesmas condições que chegou. Nesse momento, o camarim vira uma confusão, uma zona, com muita gente e groupies circulado e prejudicando o trabalho. Por isso, os técnicos precisam de mais atençao para separar e manter tudo seguro. Quércia e eu ficamos no palco, Saulo e Paula iam e vinham dos camarins. Terminamos e desta vez, não conseguimos achar um bom lugar para jantar. Dia seguinte, Saulo e Paula tinham trabalho desde cedo e eu tinha que ir para Brasília continuar a tour....Aliás, nem faço muita questão de falar sobre Brasília: aeroporto, local dos shows, hotel e aeroporto...um roteiro bem típico p/quem faz tours...viaja se muito mas não se conhece os lugares direito...mas com relação a Brasília, apenas a visão do lago Paranoá...que de artificial não tem nada, me fez relaxar um pouco. E as pedras no rim, não me incomodaram...Mais uma tour encerrada e segue algumas fotos do backstage!
Decidi que a banda Beehler pudesse passar o som primeiro e depois o Hirax. Muito simples: como o Hirax iria abrir o show, se eles passassem o som por último, o layout para a abertura do show estaria mantido. Logística pura! E sabia que o Hirax passava o som de maneira mais simples. Ou seja, além de ter um guitarrista a menos, eles seriam mais rápidos e mais dinâmicos.
Já a banda Beehler, passando o som primeiro, teria mais tempo para ajustes (principalmente com relação a bateria do líder, Dan Beehler) e pelo fato da banda ter 2 guitarristas.
E dito, feito e acontecido...foi da maneira que previ. Beehler gastou mais tempo no soundcheck. Hirax gastou o tempo necessário e quando terminamos, o palco estava pronto.
Uma coisa que aprendi ao longo dos anos. O tempo do encerramento da passagem de som, até o início do show é bem mais atípico....O relógio anda mais rápido. E desta vez, foi exatamente assim.
Com relação a equipe, eu fiquei do lado esquerdo do palco cuidando do baixista Steve Harrison do Hirax e Saulo ficou com o guitarrista Lance Harrison, do lado direito. Quércia ficou com o baterista Jorge Iacobellis e contou também com a ajuda da Paula (que cuidou também dos suprimentos de palco e fez o “corre corre” para nós.
O Hirax quase não nos deu trabalho. O show foi tranqüilo. Eu apenas tive quer desenrolar o cabo do baixista em algumas ocasiões, prender a correia dele durante o show e manter as cordas secas, limpando-as nos intervalos. O baterista teve alguns problemas no monitor, mas o som voltou e a adrenalina na hora do show contribui para que tudo fosse superado na raça!
O intervalo de uma banda para outra, o tempo acelera...mas a transição foi tranqüila. Um lance que vale como dica: na última música da banda de abertura, a gente começa a guardar as coisas e já deixa uma boa parte do equipamento da banda seguinte preparada. Ou seja, pedaleira no chão, amplificadores ligados e ajustados, guitarras preparadas e concentração nas conexões e modificações de set-up.
Para vocês terem idéia, não cuidamos apenas do equipamento e da parte técnica. Cuidamos dos líquidos, toalhas, suprimentos de reserva, armazenamento de equipamento (quando são 2 ou mais bandas, a encrenca é imensa), organização de camarim, acessos de palco, chiliques dos caras e ainda tem que sobrar tempo para um zoar com o outro!
Beehler no palco foi mais agitado. Os dois guitarristas se movimentam bem e um baixista que não pára de correr...foi insano! Mas tudo dentro da normalidade. Nenhum problema técnico, fiquei apenas controlando a temperatura dos amps, afinando a guitarra reserva, deixando as cordas secas no intervalo das músicas, cervejas no gogó do Sean e do Brian, toalhas prá lá e prá cá e sobrou tempo para zoar com a Paula e Saulo. Do outro lado do palco, Saulo e Quércia de boa, tranquilos e concentrados...até curtindo o show!
O Quércia (técnico de bateria) trabalhou conosco pela primeira vez e fez um trampo legal. Mas ele sofreu uma queda que arrancou “pele” e risos da galera...Mas escoriações fazem parte do noite-a-noite!
Encerrado o show, a parte mais desagradável: guardar as coisas e desmontar o backline. Depois de um dia inteiro, ninguém merece! Mas é importante guardar tudo em ordem e devolver o backline alugado nas mesmas condições que chegou. Nesse momento, o camarim vira uma confusão, uma zona, com muita gente e groupies circulado e prejudicando o trabalho. Por isso, os técnicos precisam de mais atençao para separar e manter tudo seguro. Quércia e eu ficamos no palco, Saulo e Paula iam e vinham dos camarins. Terminamos e desta vez, não conseguimos achar um bom lugar para jantar. Dia seguinte, Saulo e Paula tinham trabalho desde cedo e eu tinha que ir para Brasília continuar a tour....Aliás, nem faço muita questão de falar sobre Brasília: aeroporto, local dos shows, hotel e aeroporto...um roteiro bem típico p/quem faz tours...viaja se muito mas não se conhece os lugares direito...mas com relação a Brasília, apenas a visão do lago Paranoá...que de artificial não tem nada, me fez relaxar um pouco. E as pedras no rim, não me incomodaram...Mais uma tour encerrada e segue algumas fotos do backstage!
2 comentários:
Saudações Henry Ho !
Parabéns pelo excelente trabalho e dedicação junto a equipe de som
Meu nome é Aldo Beehlerr ,isso mesmo sobrenome em homenagem ao magistral baterista,vocal e fundador do Exciter agora em carreira solo com a Beehler Band
Sou organizador,Produtor de shows da louca cena Underground no Brasil,já trabalhei com as bandas Soulriver,Skaldicsoul,Hammathaz,Harppia,Lothylorien entre outras
Infelizmente não fui de encontro ao Dan Beehler , estava com problemas pessoais ,quem sabe na proxima
Parabéns pelo Blog ,sempre estou por aqui ,abraço
Aldo Beehlerr
valew Aldo!
Postar um comentário