25/08/2011

HH777 Blade promoção rolando....


Um vídeo curto, testando o captador:
guitarra Washburn N5 com os captadores HH777 Blade (ponte e braço)
amplificador Rotstage CJ50 Plus signature head e caixa HH777 4 x 12"
sem efeitos, sem edição, som crú gravado pela camera....
Para a promoção, confira no site da captadores.com.br

11/08/2011

pickups HH777 Blade chegaram!

Finalmente, chegaram os captadores HH777 Blade...tanto para posição da ponte como do braço. Pedi para a Malagoli, que é a empresa que me patrocina (parceira de longa data) a versão " Zebra": creme e preto! Aliás, essa configuração Zebra é minha trademark!!!!
Esses captadores utilizam imãs cerâmicos ( os originais HH777, são de ALNICO). Esta é a segunda família, que além dos imãs, apresentam como peculiaridade em uma das bobinas, uma lâmina (por isso o nome "blade") posicionada do topo, que além de servir de pólo magnético, fornece um visual bacanudo.
Estes pickups apresentam particularidades em relação aos originais HH777:
- um timbre grave mais parrudo, que acentua a sensação de mais ganho!
- timbre agudo muito mais doce!
Ou seja, é uma versão bastante decente do HH777 original, porém com imãs cerâmicos!
Esses protótipos chegaram no final da semana passada e tirei essa fotinha abaixo:
Para a foto ficar um pouco mais informal, contratei um pinguim como figurante!
Escolhi uma guitarra que estava " encostada", desmontada e sem qualquer serventia musical. Uma Washburn N5 (versão antiga) que ganhei em 1998 do Kimura (um amigo japa que idolatra o Nuno Bettencourt do Extreme). E acho que tudo conspirou para que o "conjunto da obra" ficasse adequado!
Instalei os captadores na N5, mudei um pouco a parte elétrica (troquei a chave de seleção de lugar, coloquei um botão para splitar o humbucker da ponte e implementei o GR2 - que é um sistema de captação hexafônica para guitar-synth, na guitarra. E aproveitei para instalar uma nova ponte do tipo Floyd Rose (fornecida pela Malagoli) no lugar da original ( que estava desgastada).
Nas fotos abaixo, confira o visual da guitarra com os novos captadores HH777 Blade!

Testei os captadores com essa N5 em 3 amplificadores:
cabeçote Marshall Slash JCM com caixa 4 x 12 Meteoro
cabeçote Rotstage CJ50 Plus com caixa 2 x 10 Rotstage
cabeçote Landscape Predator 125H com caixa 1 x 12 Landscape
combo Sound Maker Destructor 212
Utilizei o som limpo dos amplificadores e para som sujo, escolhi pedais: OCD clone feito pela Hobbertt e um JackHammer da Marshall.
Não tem muito segredo e as comparações com os originais HH777 de Alnico foram inevitáveis. Essa nova versão "Blade" tem um grave mais encorpado e os agudos são mais comportados. De resto, são similares aos pickups da primeira família HH777! E logicamente, mudou o visual!
E falando em visual...a Malagoli vai disponibilizar as 10 primeiras peças numa embalagem especial que tem a minha assinatura e data! E dentro das embalagens, teremos palhetas de brinde! Na compra do kit (ponte e braço), o guitarrista estará participando de outra promoção, que será divulgada em breve no site:
olha só, as latinhas novas e assinadas...
foto da promoção, pickups instalados na N5 e a latinha!

Em breve, colocarei um vídeo com alguns sons desses novos captadores. Qualquer dúvida, basta enviar nos comentários!
Aproveito para agradecer aos emails e abordagens pessoais a respeito da postagem anterior referente a OMB (sobre a obrigatoriedade ou não da carteira de músico). A maioria da galera entendeu e curtiu a matéria. Mas sempre tem alguns que adoram "causar" e conseguiram ser mais polêmicos que o próprio tema abordado. Valew galera!

03/08/2011

Outra Vez...


Hoje fui criticado por ser portador da carteira de músico. É uma situação irônica, porque quem desconhece o fato de existir tal registro ou documento, se surpreende com a existência do mesmo e emite opiniões do tipo: “que legal, não sabia disso. Muito importante o músico ter respaldo e vínculo com entidade de classe”. Por outro lado...quem tem conhecimento de causa sobre o fato, sabe que as coisas não são tão “legais” assim...E muito irônico, porque a polêmica a respeito da obrigatoriedade ou não da carteira para o exercício da profissão (exigida pela Ordem dos Músicos de Brasil) é algo que beira o Sci-Fi...Para explicar de maneira simples: é necessário que os músicos tenham a carteira para tocarem em espetáculos, casas noturnas, bares, shows, gravações, para ministrarem aulas particulares ou em escolas, para produzirem eventos e etc...E a entidade fiscaliza e multa os estabelecimentos, quando os músicos não possuem a tal carteira. Segunda feira, tanto a Folha de São Paulo e o portal R7 publicaram a seguintes notas:
Se eu sou a favor ou contra? E o fato de possuir a carteira? Pois é, tipo de discussão que queima mais fogueira que lenha. E como diz um amigo meu: “é uma moeda de dois gumes”
Eu não sou um músico regular com uma carreira musical atuante. Sou luthier, técnico de palco e consultor técnico de empresas do ramo musical. Como luthier e professor de luthieria – tocar faz parte do meu trabalho para testar, ajustar e construir instrumentos. Como técnico de palco, tenho que preparar o backline para o show e muitas vezes, “passar o som” para os artistas. Como consultor, testo equipamentos e ministro workshops, eventualmente tocando e demonstrando produtos. Eu tirei a carteira de músico por uma única razão: porque me foi solicitada uma vez numa renomada casa de shows de São Paulo. Eu estava trabalhando como técnico de guitarra para uma banda gringa. Passava o som do palco, nos preparativos do show e o fiscal exigiu a apresentação da carteira. Um dos motivos – foi simplesmente porque o referido descobriu que eu era brasileiro. Porque se fosse estrangeiro, não teria sido desta forma. E nem sei como os produtores do evento resolveram essa “pendenga”, mas resolvi dar um jeito para não passar por isso. Não sou “musicondríaco”, mas na semana seguinte, fui providenciar a minha carteira.
Bom, eu sou 777% contra a ausência de critérios, da maneira como a carteira é gerida. Não sou contra a emissão da “tal”, mas acho que algo de melhor poderia ser feito com relação a isso.
E não é da boca para fora. Já estive lá na entidade e conversei com várias pessoas. Algumas inclusive muito solícitas e atenciosas, outras nem tanto... E só assim...descobri que o buraco é BEM mais embaixo...
Enfim...
Não sei se a Procuradoria Geral da República, ou se o Ministério Público ou o quem quer que seja, resolva deliberar a favor (do bom senso). Mas ainda estou cético em relação a isso. Ainda acho que decisões e deliberações isoladas, serão a tônica nessa questão!
Conheço muitos músicos profissionais renomados com uma carreira marcante que não possuem a carteira. Nem fazem questão. Estão acima disso e abriram mão de se apresentar em locais que a exigem. E conheço casos escabrosos de gente sem nenhuma condição musical, possuidoras das carteiras – galera que toca de graça ou por módicas quantias. E cadê quem cuide disso? Cadê quem regule isso?
Será que poetas, pintores, escultores e surfistas, não poderiam exercer habilidades, pela ausência de uma carteirinha?
É diferente da questão do risco social. Engenheiros, médicos, profissionais ligados à saúde, advogados e algumas profissões, como um técnico de edificações, são exemplos de ocupações que requerem um vínculo a entidades ou conselhos que fiscalizem a atividade. Justamente por causa do risco social.
Ok, ok, ok e eu sei, eu sei...música ruim também pode ser considerada como um risco social...(de modo irônico ou não). Fui criticado por ser conivente com a carteirinha e de usufruí-la quando conveniente. Ou seja, eu tive meus motivos para tê-la e eu cuido das minhas prioridades. Se tiver que trabalhar em alguma produção do SESC, prefeituras, instituições estaduais, federais ou em qualquer lugar que seja – tenho a carteira e vou continuar pagando...
Quanto a discussão...penso como Dale Carnegie: "A única forma de vencer uma discussão é evitá-la". Não que "discussão" precise ser vencida por uma das partes...mas eu não quero mais saber disso...