30/11/2010
20/11/2010
Raven & Steve Grimmett Brazil tour 2010
Fazia um bom tempo que larguei os trabalhos em shows. Tanto que num recente convite, recusei a possibilidade de ser drum tech das bandas Raven e Steve Grimmett. Pra quem não sabe: Raven é uma legendária banda inglesa formada nos anos 70, que se consagrou após o surgimento do heavy metal nos anos 80 na NWOBHM. E Steve Grimmett foi vocalista de bandas como Grim Reaper e Lionheart. Steve é outro ícone da época.
Já fiz bateria algumas vezes e sempre achei “chato” e cansativo. E levando em conta que eram duas bandas com intervalo de meia hora, compartilhando o mesmo drum kit – imaginei como seria a trabalheira e a correria! Não aceitei e indiquei meu amigo Saulo, que assumiu a incumbência – seria o segundo show internacional dele (a primeira foi comigo com o baixista Magnus Rósen – ex Hammerfall).
O convite me foi feito por uma ex-aluna da escola, a Sylvia D´Antonio, que seria a Guitar Tech dessas bandas...
Bom, tudo acertado. Apenas me preocupei em toques e sugestões para o Saulo. Afinal, ele é Guitar Tech, mas também entende de bateria. Tudo certo, tudo acertado entre as partes, fiquei sossegado...
O show seria num sábado (dia 13/11/2010, no Carioca Club). Noite de sexta, me despedi do Saulo desejando “boa sorte” e apesar de ter prometido aparecer no show, acabei desistindo de ir por conta de assuntos pessoais.
No sábado de manhã, fui trabalhar mais cedo e logo quando liguei meu celular, duas mensagens de texto já indicavam um contratempo com relação a parte técnica do show. Liguei para o produtor Fernando Goulart da AWO...e fico sabendo que a Sylvia....isso...originalmente a Guitar Tech das referidas bandas, não conseguiu as passagens para vir trabalhar no show....!!!
Alguns telefonemas e assuntos pessoais resolvidos, atendi ao pedido dos produtores e aceitei trabalhar no show....mas como Guitar Tech e Stage Manager. Ainda fiquei na escola durante a manhã, passei em casa para me trocar e pegar a maleta de ferramentas, que está sempre pronta para qualquer emergência.
Bom, a idéia era levar mais uma pessoa para nos ajudar. Chamei a Pauleira, mas ela já tinha um compromisso inadiável. A Pauleira seria legal porque sabe montar bateria, é luthier de cordas, fala inglês e não tem tempo ruim para ela...Mas não deu...Então tinha que decidir: entre chamar alguém sem experiência e trabalhar apenas em dois – decidi na dupla eu & Saulo.
Durante a montagem do palco, uma galera nos ajudou: guitarrista Guto e o pessoal da sonorização.
Eu já dei um curso de roadie e técnicos de palco durante 2 anos. E o lema é esse: saber lidar com o imprevisto e resolver os problemas. O fato em si, era um imprevisto e um problema. Pois é, eu de volta aos palcos e backstage(s) novamente!
Já fiz bateria algumas vezes e sempre achei “chato” e cansativo. E levando em conta que eram duas bandas com intervalo de meia hora, compartilhando o mesmo drum kit – imaginei como seria a trabalheira e a correria! Não aceitei e indiquei meu amigo Saulo, que assumiu a incumbência – seria o segundo show internacional dele (a primeira foi comigo com o baixista Magnus Rósen – ex Hammerfall).
O convite me foi feito por uma ex-aluna da escola, a Sylvia D´Antonio, que seria a Guitar Tech dessas bandas...
Bom, tudo acertado. Apenas me preocupei em toques e sugestões para o Saulo. Afinal, ele é Guitar Tech, mas também entende de bateria. Tudo certo, tudo acertado entre as partes, fiquei sossegado...
O show seria num sábado (dia 13/11/2010, no Carioca Club). Noite de sexta, me despedi do Saulo desejando “boa sorte” e apesar de ter prometido aparecer no show, acabei desistindo de ir por conta de assuntos pessoais.
No sábado de manhã, fui trabalhar mais cedo e logo quando liguei meu celular, duas mensagens de texto já indicavam um contratempo com relação a parte técnica do show. Liguei para o produtor Fernando Goulart da AWO...e fico sabendo que a Sylvia....isso...originalmente a Guitar Tech das referidas bandas, não conseguiu as passagens para vir trabalhar no show....!!!
Alguns telefonemas e assuntos pessoais resolvidos, atendi ao pedido dos produtores e aceitei trabalhar no show....mas como Guitar Tech e Stage Manager. Ainda fiquei na escola durante a manhã, passei em casa para me trocar e pegar a maleta de ferramentas, que está sempre pronta para qualquer emergência.
Bom, a idéia era levar mais uma pessoa para nos ajudar. Chamei a Pauleira, mas ela já tinha um compromisso inadiável. A Pauleira seria legal porque sabe montar bateria, é luthier de cordas, fala inglês e não tem tempo ruim para ela...Mas não deu...Então tinha que decidir: entre chamar alguém sem experiência e trabalhar apenas em dois – decidi na dupla eu & Saulo.
Durante a montagem do palco, uma galera nos ajudou: guitarrista Guto e o pessoal da sonorização.
Eu já dei um curso de roadie e técnicos de palco durante 2 anos. E o lema é esse: saber lidar com o imprevisto e resolver os problemas. O fato em si, era um imprevisto e um problema. Pois é, eu de volta aos palcos e backstage(s) novamente!
Steve Grimmett e eu!
O Raven veio primeiro passar o som. Os caras são simpáticos e humildes. É um prazer conhecer gente assim. Mark e John me abraçaram quando disse a eles que eram venerados no Japão. O batera Joe Hasselvander & Saulo começaram os ajustes da bateria. Saulo apesar de não falar inglês, se virou bem com o gestual. Montamos o set up dos caras e eu já estava na minha improvisada mesa regulando a altura de cordas da guitarra do Mark e já previa que seria um show “daqueles”.
Mark trouxe 2 guitarras detonadas, uma pedaleira Zoom (para wah e delay apenas), um A/B box, uma potência Rocktron, pré Triaxis Mesa Boogie e afinador de rack da Behringher. Ele trouxe seus próprios "podres"cabos.
Mark usou duas caixas Marshall das quatro disponíveis.
John Gallagher trouxe 2 instrumentos ( o legendário baixo Explorer vermelho e um baixo de 8 cordas). John usa um microfone para vocal do tipo headset e sistema sem fio também nos baixos. Ele usou o cabeçote SVT Ampeg com caixa 4 x 10. Ele trouxe uma pedaleira Boss GT3 (delays e compressores) no input do amp e um rack PSA1 da SansAmp no loop do cabeçote. O sinal do baixo é dividido em 2 vias: um para o Direct Box e outro no input do amp.
A passagem de som foi legal. Os caras detonam! Mark me pediu para consertar um cabo e dar uma geral nas guitarras dele. Saulo memorizou a batera e ficamos a espera da passagem de som da próxima banda.
Steve e banda demoraram um pouco, mas quando chegaram, tivemos que fazer as mudanças no palco. Saulo e o baterista André iniciaram as mudanças na bateria. Eu fiquei com o Marcel (guitarrista) e o Bruno (baixista). Para o Marcel, selecionamos o cabeçote Marshall e duas caixas restantes. Ele usou apenas um pedal Boss SuperOverdrive como booster para solos. A guitarra era uma N4 da Washburn com captadores Dimarzio e afinação meio tom abaixo.
Para o baixista Bruno, decidi utilizar o cabeçote reserva e a caixa principal. Mas não sei porque resolvi mudar de idéia ( o que foi uma decisão acertada e fez diferença depois, com relação a “ganhar tempo”). Então, apenas modifiquei a cadeia do sinal do Bruno porque ele utilizou apenas um pedal Boss Chorus. A passagem de som foi tranqüila e aproveitamos para mapear todas as regulagens sonoras (amps) e físicas (bateria, microfones e pedestais).
Terminada a passagem de som, finalizamos as coisas no palco e fizemos um lanche na base do “empurra sanduíche e batata frita goela abaixo”.
O Raven veio primeiro passar o som. Os caras são simpáticos e humildes. É um prazer conhecer gente assim. Mark e John me abraçaram quando disse a eles que eram venerados no Japão. O batera Joe Hasselvander & Saulo começaram os ajustes da bateria. Saulo apesar de não falar inglês, se virou bem com o gestual. Montamos o set up dos caras e eu já estava na minha improvisada mesa regulando a altura de cordas da guitarra do Mark e já previa que seria um show “daqueles”.
Mark trouxe 2 guitarras detonadas, uma pedaleira Zoom (para wah e delay apenas), um A/B box, uma potência Rocktron, pré Triaxis Mesa Boogie e afinador de rack da Behringher. Ele trouxe seus próprios "podres"cabos.
Mark usou duas caixas Marshall das quatro disponíveis.
John Gallagher trouxe 2 instrumentos ( o legendário baixo Explorer vermelho e um baixo de 8 cordas). John usa um microfone para vocal do tipo headset e sistema sem fio também nos baixos. Ele usou o cabeçote SVT Ampeg com caixa 4 x 10. Ele trouxe uma pedaleira Boss GT3 (delays e compressores) no input do amp e um rack PSA1 da SansAmp no loop do cabeçote. O sinal do baixo é dividido em 2 vias: um para o Direct Box e outro no input do amp.
A passagem de som foi legal. Os caras detonam! Mark me pediu para consertar um cabo e dar uma geral nas guitarras dele. Saulo memorizou a batera e ficamos a espera da passagem de som da próxima banda.
Steve e banda demoraram um pouco, mas quando chegaram, tivemos que fazer as mudanças no palco. Saulo e o baterista André iniciaram as mudanças na bateria. Eu fiquei com o Marcel (guitarrista) e o Bruno (baixista). Para o Marcel, selecionamos o cabeçote Marshall e duas caixas restantes. Ele usou apenas um pedal Boss SuperOverdrive como booster para solos. A guitarra era uma N4 da Washburn com captadores Dimarzio e afinação meio tom abaixo.
Para o baixista Bruno, decidi utilizar o cabeçote reserva e a caixa principal. Mas não sei porque resolvi mudar de idéia ( o que foi uma decisão acertada e fez diferença depois, com relação a “ganhar tempo”). Então, apenas modifiquei a cadeia do sinal do Bruno porque ele utilizou apenas um pedal Boss Chorus. A passagem de som foi tranqüila e aproveitamos para mapear todas as regulagens sonoras (amps) e físicas (bateria, microfones e pedestais).
Terminada a passagem de som, finalizamos as coisas no palco e fizemos um lanche na base do “empurra sanduíche e batata frita goela abaixo”.
Saulo ficou tirando fotos e eu fui preparar as a garrafas de água, toalhas, e papel para o set-list. Depois voltamos eu e Saulo para checar as configurações dos amps e das guitarras e fomos relaxar com amigos que vieram mais cedo e já estavam dentro da casa.
Esse intervalo foi bem curto. Logo estávamos preparando os últimos detalhes para a apresentação de Steve & banda. Camarim, palco, backstage, camarim, palco, uma correria...
Ligamos os amps, set list no chão, garrafas de água pelo palco, toalhas, organização de ferramentas no backstage...etc...
Sobre o show, não tem muito que falar. Pedirei para vocês lerem no link relacionado porque é a perspectiva de quem assistiu o show. A nossa é diferente! Mas gostamos e curtimos muito. Steve é carismático e a banda foi hiper competente. Bruno, André e Marcel, vocês detonaram!
Antes da apresentação, Steve me deu um abraço de agradecimento. Esse tipo de coisa é que torna tudo isso muito gratificante!
Antes de terminar o show do Steve, preparação do backstage e camarim.
Findada a apresentação do Steve & banda, correria para montar as coisas para o Raven. Meia hora apenas.
Troca de amplificadores de guitarra, checagem de sinal da guitarra & baixo, troca de disposição das peças da bateria, set list no chão, águas, toalhas, improvisações, troca de potenciômetro na última hora e finalmente começa o show!
Aliás, showzaço! Vocês poderão comprovar nos vídeos e no review do link. Muito bom! Os caras são old school totais e depois Steve Grimmett voltou para tocar um som com eles!
Bom, ambos os shows tivemos que ficar alertas e invadimos o palco diversas vezes, o que vocês poderão comprovar nos vídeos e fotos. Não tinha muito jeito, palco pequeno, duas bandas somente 2 técnicos e muitas probabilidades de problemas.
Mas no final, deu tudo certo e o melhor termômetro é quando produtores, banda, artistas e até audiência, nos procuram para dizer que o trabalho foi profissional e relevante. John Gallagher me mandou uma mensagem no Facebook bem legal, e a galera da Grimmett Band (Marcel e Bruno) já nos contataram depois, também agradecendo. Valew galera!
Bom, a desmontagem é terrível. Como haveria outro evento na casa depois do show, tivemos que correr (o pior é a canseira!)...para desmontar, levar as coisas para os camarins e ajeitar tudo para que as bandas pudessem ir embora. Terminamos tudo, tiramos fotos com a galera e finalmente fomos jantar no Black Dog com amigos...depois...cama!
Imprevistos!
Só para vocês terem idéia do que pode acontecer, algumas situações que tivemos que enfrentar:
- Cabeçote reserva Marshall JCM900 estava com um canal queimado. Felizmente não foi necessário utilizá-lo.
- Não sabíamos qual era a configuração dos amps do Raven, foi tudo no chute!
- Não tínhamos o mapeamento da bateria para as duas bandas. O Saulo se baseou em fotos de show e na estatura do baterista do Raven. Já sobre as configurações do baterista André do Steve Grimmett, nem tínhamos idéia de nada.
- A caixa Ampeg 4 x 10 estava sem os pés dianteiros, tivemos que improvisar dois pés com ferramentas.
- Problemas com ruídos oriundos do afinador de rack de Mark. Tivemos que diminuir o ganho de saída da potência e adicionar ganho na mesa.
- Tive que improvisar a tampa de um dos cases como suporte dos transmissores sem fio do baixista do Raven na lateral do palco, por causa da baixa recepção de sinal.
- As guitarras de Mark Gallagher do Raven estavam totalmente desreguladas e com muitos problemas de parte elétrica.
- Troquei o jack de saída da guitarra do Mark
- Troquei o potenciômetro de volume da guitarra do Mark.
- Consertei o cabo send/return do Triaxis do Mark.
- O Direct Box do amp de baixo estava com mal contato na posição ativo da chave, tive que improvisar uma trava.
- Tivemos que improvisar um “calço” no pedal de bumbo danificado durante a apresentação do Raven.
- Tivemos que trocar o cabeçote Ampeg SVT durante o show do Raven por superaquecimento. A sorte que deixei o cabeçote reserva perto do sistema principal.
- Saulo teve que mapear os posicionamentos das duas baterias no olhômetro e no “feeling”.
- O guitarrista Marcel da banda de Steve Grimmett estava sem guitarra reserva. Deixei uma das guitarras do Mark Gallagher no backstage com afinação alterada para meio tom abaixo ( seria usada, em caso de problemas, como por exemplo: quebra de corda).
- Meu afinador Korg DT-7 pifou durante o show do Grimmett. Voltou ao normal durante o show do Raven.
- Nossas lanternas pararam de funcionar simultaneamente num dado instante do show ??? Depois voltaram a funcionar ???
- Os cabos emborrachados e sujos teimavam em embaralhar ou enrolar, tive que entrar no palco diversas vezes para desenrolá-los.
- Steve Grimmett trouxe uma pasta com as letras das músicas(era a “cola” dele), diversas vezes, tive que entrar no palco para arrumar a pasta – que estava presa no chão.
- Muita gente invadiu o palco durante os shows. Saulo segurou a onda até eu chamar um segurança e colocá-lo no palco – porque não é nossa função.
- Pedestal de microfone e respectivo microfone saíram voando do palco no Raven. Quase que tive que dar um “mosh” para recuperá-los, mas a audiência devolveu.
Algums fotos:
Eu & Mark Gallagher (Raven)
Saulo e o baterista Joe Hassel (Raven)
Só para vocês terem idéia do que pode acontecer, algumas situações que tivemos que enfrentar:
- Cabeçote reserva Marshall JCM900 estava com um canal queimado. Felizmente não foi necessário utilizá-lo.
- Não sabíamos qual era a configuração dos amps do Raven, foi tudo no chute!
- Não tínhamos o mapeamento da bateria para as duas bandas. O Saulo se baseou em fotos de show e na estatura do baterista do Raven. Já sobre as configurações do baterista André do Steve Grimmett, nem tínhamos idéia de nada.
- A caixa Ampeg 4 x 10 estava sem os pés dianteiros, tivemos que improvisar dois pés com ferramentas.
- Problemas com ruídos oriundos do afinador de rack de Mark. Tivemos que diminuir o ganho de saída da potência e adicionar ganho na mesa.
- Tive que improvisar a tampa de um dos cases como suporte dos transmissores sem fio do baixista do Raven na lateral do palco, por causa da baixa recepção de sinal.
- As guitarras de Mark Gallagher do Raven estavam totalmente desreguladas e com muitos problemas de parte elétrica.
- Troquei o jack de saída da guitarra do Mark
- Troquei o potenciômetro de volume da guitarra do Mark.
- Consertei o cabo send/return do Triaxis do Mark.
- O Direct Box do amp de baixo estava com mal contato na posição ativo da chave, tive que improvisar uma trava.
- Tivemos que improvisar um “calço” no pedal de bumbo danificado durante a apresentação do Raven.
- Tivemos que trocar o cabeçote Ampeg SVT durante o show do Raven por superaquecimento. A sorte que deixei o cabeçote reserva perto do sistema principal.
- Saulo teve que mapear os posicionamentos das duas baterias no olhômetro e no “feeling”.
- O guitarrista Marcel da banda de Steve Grimmett estava sem guitarra reserva. Deixei uma das guitarras do Mark Gallagher no backstage com afinação alterada para meio tom abaixo ( seria usada, em caso de problemas, como por exemplo: quebra de corda).
- Meu afinador Korg DT-7 pifou durante o show do Grimmett. Voltou ao normal durante o show do Raven.
- Nossas lanternas pararam de funcionar simultaneamente num dado instante do show ??? Depois voltaram a funcionar ???
- Os cabos emborrachados e sujos teimavam em embaralhar ou enrolar, tive que entrar no palco diversas vezes para desenrolá-los.
- Steve Grimmett trouxe uma pasta com as letras das músicas(era a “cola” dele), diversas vezes, tive que entrar no palco para arrumar a pasta – que estava presa no chão.
- Muita gente invadiu o palco durante os shows. Saulo segurou a onda até eu chamar um segurança e colocá-lo no palco – porque não é nossa função.
- Pedestal de microfone e respectivo microfone saíram voando do palco no Raven. Quase que tive que dar um “mosh” para recuperá-los, mas a audiência devolveu.
Algums fotos:
Eu & Mark Gallagher (Raven)
Saulo e o baterista Joe Hassel (Raven)
Banda do Steve Grimmett (André, Marcel e Bruno) e eu!
Mais fotos do show e backstage!
http://www.flickr.com/photos/hh777/
Link review do show:
http://www.coredump.com.br/2010/11/steve-grimmett-e-raven-em-sao-paulo.htmlVideo
http://www.flickr.com/photos/hh777/
Link review do show:
http://www.coredump.com.br/2010/11/steve-grimmett-e-raven-em-sao-paulo.htmlVideo
Neste link, tem o set-list e mais fotos!
Videos: Steve Grimmett & Band - Raven
07/11/2010
Europe Brazil Tour 2010
Europe Brazil Tour 2010
HSBC Hall 05/11/2010
Henry Ho
Pics: Henry Ho
Uma noite de chuva e de caos no trânsito, evitei passar perto das imediações de outro grande show marcado para o mesmo dia, o do rapper Eminem. Logo que cheguei, desabou um temporal que judiou a galera que estava na expectativa para entrar. Felizmente, a chuva deu uma trégua e o melhor ainda estava para vir!
A banda entrou no palco com um atraso de "longos"...dez minutos. Mas valeu a espera. Logo de cara, detonaram Last Look At Eden, música do recente álbum homônimo e a galera veio ao delírio.
Band Line-Up
Joey Tempest – vocals/guitar
John Norum – Lead Guitar
Mic Michaeli – Keyboards
John Leven – Bass Guitar
Ian Haugland - Drum
Para mim existem dois tipos de vocalista. O tipo cantor! Aquele que tem o gogó privilegiado, que basta apenas soltar a voz e pronto! Gente como Geoff Tate, Ronnie Dio (RIP!) e Glen Hughes.
E tem o tipo “Frontman” – aquele que não é tão perfeito como cantor, mas que pela simples presença no palco, é suficiente para hipnotizar a audiência. É o caso de alguns: Dave Lee Roth, Ozzy e Alice Cooper.
Joey Tempest, o vocalista do Europe está inserido nessas duas categorias. É um excelente cantor – perfeito para o estilo hard grudento (característica marcante dos primórdios da banda), mas sabe soltar a voz em sons mais barulhentos. Ele tem um registro vocal amplo e versátil. Ao vivo, é afinadíssimo! Como mestre de cerimônia, Joey cativou a platéia mostrando muito carisma e simpatia.
O guitar hero John Norum usou e abusou das Gibson Les Paul. Norum é um dos meus guitarristas preferidos. Ele é melodioso, melancólico e sabe colocar fraseados rápidos no lugar certo. Os timbres de guitarra estavam muito legais. Já valeu o show! Norum teve uma parte solo no show, apesar de curta arrancou muitos aplausos da galera!
O tecladista Mic Michaeli não foi tão carismático quanto Joey ou Norum, mas ele é o responsável por grande parte dos arranjos. Os timbres dos teclados estavam perfeitos.
O baixista John Leven e o baterista Ian Haugland estavam coesos em sincronia e peso! É o tipo de cozinha que eu gostaria de ter na minha banda! Encorpada, eficiente e sem firulas!
O Set List mesclou as várias fases da banda. As músicas antigas empolgaram os velhos fãs – a banda não mudou os arranjos originais.
Rock The Night, Let The Good Times Rock, a balada Carrie, Seventh Sigh, Wings of Tomorrow, Cherokee, Superstitious e Final Countdown!
E os sons mais novos não cativaram tanto. Uma pena, porque os trabalhos mais recentes são muito bons, faltaram algumas músicas do álbum Start From The Dark, mas a galera saiu satisfeita com o show.
Para muitos aqui no Brazil, foi a primeira vez. Para mim, essa foi a terceira vez que vi a banda. E pelo jeito, deverei revê-los mais vezes!
John Leven & Ian Haugland
Joey & Norum
Set List
Prelude
Last Look At Eden
The Beast
Rock The Night
Scream of Anger
Let The Good Times Rock
Carrie
Seventh Sign
New Love in Town
More Than Meets The Eye
Wings of Tomorrow
Forever Travelling
Love is Not The Enemy
Cherokee
Superstitious
Encore:
Ready Or Not
The Final Countdown
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