A legendária banda inglesa UFO esteve no Brasil pela primeira vez, para série de apresentações. Além de São Paulo, a banda também tocou em Goiânia, Recife e Belo Horizonte. A formação atual da banda inclui três integrantes da line up clássica: Phil Moog nos vocais, Paul Raymond na guitarra base e teclados (entrou em 1977) e Andy Parker na bateria. Na guitarra principal, Vinnie Moore – que entrou para o UFO em 2003. Vinnie surgiu no final dos anos 80, numa época prolífera em guitarristas virtuoses. Ele também tocou na banda de Alice Cooper.
No baixo, o baixista Barry Sparks que substituía Pete Way (da formação clássica), também foi substituído pelo contrabaixista Rob de Luca. Rob tocou com o UFO durante a tour americana de 2008 e atualmente integra também a banda solo do vocalista Sebastian Bach.
O show de São Paulo foi realizado no Carioca Club – aliás, um nome insólito para uma casa de espetáculos em plena capital paulistana!
Horas antes do show a audiência era mista e composta por fãs antigos, trintões e gente nova que curte rock clássico.
Adentrei para o recinto através de uma porta lateral. No dia do show, recebi um telefonema da roadie de Vinnie, minha ex-aluna Sylvia Dantonio, que é luthier e técnica de palco. Uma das guitarras de Vinnie estava com a tarraxa quebrada! Motivo pela qual fui até o local mais cedo para levar as peças de reposição e executar o reparo. Aproveitei para tirar fotos do equipamento, conversar rápido com Vinnie e bisbilhotar o set list.
No baixo, o baixista Barry Sparks que substituía Pete Way (da formação clássica), também foi substituído pelo contrabaixista Rob de Luca. Rob tocou com o UFO durante a tour americana de 2008 e atualmente integra também a banda solo do vocalista Sebastian Bach.
O show de São Paulo foi realizado no Carioca Club – aliás, um nome insólito para uma casa de espetáculos em plena capital paulistana!
Horas antes do show a audiência era mista e composta por fãs antigos, trintões e gente nova que curte rock clássico.
Adentrei para o recinto através de uma porta lateral. No dia do show, recebi um telefonema da roadie de Vinnie, minha ex-aluna Sylvia Dantonio, que é luthier e técnica de palco. Uma das guitarras de Vinnie estava com a tarraxa quebrada! Motivo pela qual fui até o local mais cedo para levar as peças de reposição e executar o reparo. Aproveitei para tirar fotos do equipamento, conversar rápido com Vinnie e bisbilhotar o set list.
O show saciou a vontade dos presentes com uma seleção de canções clássicas e performance empolgante da banda. Temas como: Let It Roll, Mother Mary, Out In the Street, This Kids, Cherry, Only You Can Rock Me, Love to Love, Aint No Baby, Too Hot To Handle, Lights Out, Rock Bottom e Doctor Doctor. Duas canções da era moderna foram tocadas:
When Daylights Goes To Town e Hell Driver, que não empolgaram tanto.
When Daylights Goes To Town e Hell Driver, que não empolgaram tanto.
O vocalista Phil Moog continua cantando como nos velhos tempos. Paul Raymond mostrou eficiência como guitarrista base, Andy e Rob mostraram uma cozinha irrepreensível. Quanto a Vinnie Moore, a expectativa era muito grande e as comparações com o antecessor Michael Schenker seriam inevitáveis. Mas ele se saiu muito bem. Vinnie manteve a originalidade dos solos de Michael, nas canções onde realmente não poderia modificar. E improvisou e impôs seu fraseado, nos solos de canções onde poderia fazer diferente. Na belíssima Love to Love, ele mesclou ambos os estilos e fez um ótimo trabalho. Em Rock Bottom, muito improviso com direito a arpejos, escalas menores em alta velocidade, fraseados de jazz oitavados e uso abusivo da alavanca. Com relação ao timbre, Vinnie manteve uma sonoridade padrão sem muitas firulas ou efeitos. O backline do guitarrista é simples e básico.
Guitarras
Dean Vinnie Moore signature model
Guitarra principal com acabamento vermelho translúcido. Corpo em Alder com top de maple quilted. Braço de maple com escala de maple, 22 trastes altos, marcações em bolinhas com incrustração em “V” na décima segunda casa. O braço era extremamente confortável em termos de pegada.
Os captadores consistem: Dean DMT Vinnie Moore signature (ponte), DiMarzio noiselees single (meio) e DiMarzio Fast Track1 (braço).
Ponte Floyd Rose e tarraxas Grover douradas.
Dean Vinnie Moore signature model prototype
Guitarra reserva com acabamento branco. Corpo em alder e braço de maple com escala de rosewood indiano. 22 trastes, marcadores de bolinhas, incrustração “V” na décima segunda casa. Os captadores são: Deam DMT Vinnie signature (ponte) e DiMarzio PAF PRO(braço). Ponte Floyd Rose e tarraxas Grover cromadas.
A tarraxa desta que quebrou!
Guitarras
Dean Vinnie Moore signature model
Guitarra principal com acabamento vermelho translúcido. Corpo em Alder com top de maple quilted. Braço de maple com escala de maple, 22 trastes altos, marcações em bolinhas com incrustração em “V” na décima segunda casa. O braço era extremamente confortável em termos de pegada.
Os captadores consistem: Dean DMT Vinnie Moore signature (ponte), DiMarzio noiselees single (meio) e DiMarzio Fast Track1 (braço).
Ponte Floyd Rose e tarraxas Grover douradas.
Dean Vinnie Moore signature model prototype
Guitarra reserva com acabamento branco. Corpo em alder e braço de maple com escala de rosewood indiano. 22 trastes, marcadores de bolinhas, incrustração “V” na décima segunda casa. Os captadores são: Deam DMT Vinnie signature (ponte) e DiMarzio PAF PRO(braço). Ponte Floyd Rose e tarraxas Grover cromadas.
A tarraxa desta que quebrou!
Monitor
House of Sound - Monitor
Efeitos
No loop do amplificador Vinnie utiliza dois delays: MXR Carbon Copy Delay e BOSS DD3 Digital Delay. Um deles é ajustado para tempo curto para dar mais consistência ao timbre e o outro é regulado para proporcionar mais profundidade e ambiência.
No input do amp, ele utiliza: Xotic Effects BB Pre-amp/Overdrive, Jim Dunlop Crybaby e BOSS TU-2 afinador.
O pedal BB apenas “empurra” a distorção obtida no canal sujo do amp, principalmente nos solos. Nos sons limpos Vinnie utiliza muito o botão de volume da guitarra.
Pedais no palco
House of Sound - Monitor
Efeitos
No loop do amplificador Vinnie utiliza dois delays: MXR Carbon Copy Delay e BOSS DD3 Digital Delay. Um deles é ajustado para tempo curto para dar mais consistência ao timbre e o outro é regulado para proporcionar mais profundidade e ambiência.
No input do amp, ele utiliza: Xotic Effects BB Pre-amp/Overdrive, Jim Dunlop Crybaby e BOSS TU-2 afinador.
O pedal BB apenas “empurra” a distorção obtida no canal sujo do amp, principalmente nos solos. Nos sons limpos Vinnie utiliza muito o botão de volume da guitarra.
Pedais no palco
Amplificadores
Vinnie é patrocinado pela ENGL, mas para essa tour alugou 2 cabeçotes Marshall JCM2000 e 4 caixas Marshall 4 x 12".
Marshall on stage!
Marshall on stage!
Cordas e palhetas
Encordoamento DADDARIO .010, afinação meio tom abaixo.
Palhetas Jim Dunlop .88 mm personalizadas.
Encordoamento DADDARIO .010, afinação meio tom abaixo.
Palhetas Jim Dunlop .88 mm personalizadas.
2 comentários:
Obrigado Henry, guardarei a lembrança do dia em que vi o UFO aterrizar em SP e arrasar !!! Pelo aspecto afetivo, foi o show da minha vida!
OtávioRJ
legals, p/mim foi muito bom revê-los...abrax
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