Valews amigos e galera que acompanha meu blog e meu trabalho! Ótimo 2012 para todos!
31/12/2011
23/12/2011
Natal e Zumbis!
E pior que nesta época, as palavras mais procuradas nos sites de busca são: papai noel, vampiros e zombies
Veja aqui: http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5522342-EI12884,00-No+Natal+americanos+se+interessam+por+demonios+e+zumbis.html
Bom, chega de ficar detonando o natal e as festas....só entrei aqui para desejar a todos: muito descanso, paz na hora das reflexões, saúde, harmonia familiar e uma mesa farta sem exageros.
Não estranhem a imagem, é apenas uma paródia da foto que Jon Bon Jovi colocou na net - depois do boato de sua própria morte...fiz uma "fotinha" parecida, apenas para ironizar a chegada do verão escaldante! Aliás, nem zumbis aguentarão!
Boas Festas a Todos!
17/12/2011
odeio final de ano....
Não sumi não...é a correria de final de ano: ano letivo da escola no epílogo, natal chegando e o tempo é diariamente desperdiçado no excel ...planilhas que não acabam mais...números infinitos...
Estou mais presente no Facebook, mas lá eu consigo ser mais sucinto e constante.
Não é novidade que eu odeio final de ano, a estação das festas, comilança descabida, distribuição de presentes e o festival de panetones. Bom, mas esse sou eu...
Mas NATAL tem uma conotação comercial e apelativa que beira a mais fanática das religiões....
O bacanal gastronômico é tenso. Mas admito...difícil largar a chocolatria - no meu caso, mesmo com índices glicêmicos alterados, tenho que me conter diante da mesa farta...Apenas algumas confraternizações na agenda....este ano estarei ausente da maioria. Diz a lenda que minha presença causaria tensão (??? ...e não é piada interna...acreditem)!
Falta " meia semana" para as férias, mas a "sensação térmica" é de 1 mês! E esse papo de férias para mim, não será nada TRUE, ou seja, como diz o Muricy Ramalho: " Isso aqui é trabalho". Num primeiro momento, vou descansar um par de dias...e num segundo momento, cumprir alguns compromissos...e depois, trampo!
Recebi alguns emails e algumas pessoas que leram o meu post da amiga Vânia Bastos, pediram mais histórias! Legals, prometo que escreverei mais a respeito.
Galera, sobre equipamentos...vou demorar um pouco mais para responder os emails de dúvidas ok? E já peço para aqueles que me solicitam indicações de empregos na área, que agora...só na segunda quinzena de janeiro de 2012. Quanto ao curso de roadie e técnico de palco, voltarei em breve com novidades.
Estou mais presente no Facebook, mas lá eu consigo ser mais sucinto e constante.
Não é novidade que eu odeio final de ano, a estação das festas, comilança descabida, distribuição de presentes e o festival de panetones. Bom, mas esse sou eu...
Mas NATAL tem uma conotação comercial e apelativa que beira a mais fanática das religiões....
O bacanal gastronômico é tenso. Mas admito...difícil largar a chocolatria - no meu caso, mesmo com índices glicêmicos alterados, tenho que me conter diante da mesa farta...Apenas algumas confraternizações na agenda....este ano estarei ausente da maioria. Diz a lenda que minha presença causaria tensão (??? ...e não é piada interna...acreditem)!
Falta " meia semana" para as férias, mas a "sensação térmica" é de 1 mês! E esse papo de férias para mim, não será nada TRUE, ou seja, como diz o Muricy Ramalho: " Isso aqui é trabalho". Num primeiro momento, vou descansar um par de dias...e num segundo momento, cumprir alguns compromissos...e depois, trampo!
Recebi alguns emails e algumas pessoas que leram o meu post da amiga Vânia Bastos, pediram mais histórias! Legals, prometo que escreverei mais a respeito.
Galera, sobre equipamentos...vou demorar um pouco mais para responder os emails de dúvidas ok? E já peço para aqueles que me solicitam indicações de empregos na área, que agora...só na segunda quinzena de janeiro de 2012. Quanto ao curso de roadie e técnico de palco, voltarei em breve com novidades.
29/11/2011
25/11/2011
HH777 novos, porém...descarados!
Meus novos captadores HH777 para guitarra chegaram esta semana. São as mesmas versões timbrísticas dos modelos que estão disponíveis no mercado - tanto para a posição da ponte como para a posição do braço. O que muda é apenas o visual. Eu sei...eu sei...nada de original! Muitos amigos já me disseram que parece uma cópia descarada dos EMG's ou dos Live Wire da Seymour Duncan. Mas a intenção era justamente essa. Felizmente, os meus captadores são "best seller" e aproveitar essa concepção sonora utilizando "acabamentos" diferentes foi descaradamente uma estratégia meliante!!!
Já recebi um protótipo do HH777 humbucker, mas com formato de single, com duas lâminas paralelas no topo. Em 2012 teremos mais opções de HH777 com outros acabamentos. Provavelmente, nenhum captador terá tantas e tantas opções para o consumidor final. Com relação, a esse par de HH777, ainda não decidi em qual guitarra testá los. Talvez na minha Gibson Les Paul???
Pois é, HH777's possuem o conceito de "portabilidade"...o mesmo timbre porém com acabamentos diferentes...ou seja, escolha o visual que mais te agrada e mantenha sempre a mesma sonoridade.
Em breve, coloco o teste sonoro....mas quem já conhece o genoma dos HH777 ....já sabe do que se trata!
Ahhhhhhhh....em tempo! Não são captadores ativos...É apenas o visual. São passivos e possuem as mesmas especificações dos usuais...que a galera já conhece....Ok?
Aproveito aqui para agradecer aos meus parceiros da Malagoli Eletrônica! São quase 3/4 de década de conivência! Na próxima semana, colocarei as fotos do novo protótipo HH777 (humbucker em formato de single). E 2012...se nenhuma profecia atrapalhar....mais novidades!
Já recebi um protótipo do HH777 humbucker, mas com formato de single, com duas lâminas paralelas no topo. Em 2012 teremos mais opções de HH777 com outros acabamentos. Provavelmente, nenhum captador terá tantas e tantas opções para o consumidor final. Com relação, a esse par de HH777, ainda não decidi em qual guitarra testá los. Talvez na minha Gibson Les Paul???
Pois é, HH777's possuem o conceito de "portabilidade"...o mesmo timbre porém com acabamentos diferentes...ou seja, escolha o visual que mais te agrada e mantenha sempre a mesma sonoridade.
Em breve, coloco o teste sonoro....mas quem já conhece o genoma dos HH777 ....já sabe do que se trata!
Ahhhhhhhh....em tempo! Não são captadores ativos...É apenas o visual. São passivos e possuem as mesmas especificações dos usuais...que a galera já conhece....Ok?
Aproveito aqui para agradecer aos meus parceiros da Malagoli Eletrônica! São quase 3/4 de década de conivência! Na próxima semana, colocarei as fotos do novo protótipo HH777 (humbucker em formato de single). E 2012...se nenhuma profecia atrapalhar....mais novidades!
23/11/2011
Lembranças de outrora!
Hoje tive um prazer enorme de encontrar com a Vânia Bastos, renomada cantora e intérprete da nossa Música Popular Brasileira! A Vânia veio acompanhar o marido Ronaldo Rayol, que estava na oficina do meu sócio Marcio Benedetti. Foi superlegal revê-la depois de tanto tempo!
Pois é, uma longa história! Quando comecei a tocar guitarra em mil novecentos e "lá vai bolinha", minha mãe me indicou para (talvez!!!) o primeiro trabalho como roadie (na época, éramos apenas denominados como ajudantes...). Eu fui "ajudar" a cantora Miriam Mirah, da banda Tarancón:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_Taranc%C3%B3n
E na sequência, a Miriam me indicou para ser ajudante de outra cantora, a Jane Duboc.
http://www.janeduboc.com.br/umahistoria/umahistoria.htm
Na verdade, a Jane faria uma participação no show do Hermeto Pascoal, no teatro Tuca. Eu estava encarregado de levar a roupa que ela usaria no show. Mas quando chegamos no Tuca, a Jane desistiu de usá-la! Pois é, Hermeto faria o show de chinelão, calça jeans e uma camisa florida...e o único da banda que estava na "estica" era o pianista Jovino Santos: calça social, camiseta pólo e sapatos. Já o baterista Nenê e o baixista Itiberê Zwarg estavam de macação (indumentária de bicho grilo na época). Bom, a Jane só colocou uma bota branca e usou a mesma roupa que estava para não destoar da galera...e deu um show de canto arrebatador...Ainda me lembro de como ela cantou...essas coisas são realmente mágicas!
E foi a primeira vez que entrei num camarim de verdade! Nesse show fiz amizade com o Itiberê! Acabei descobrindo e reparando um cabo do baixo que estava com mal contato. Ele me disse depois: "você precisa conhecer um amigo meu que faz manutenção do meu baixo, o Tiguez. Acho que você tem jeito pra coisa". Ele me levou uma vez, mas não consegui encontrar com o tal Tiguez. Na verdade, eu nem tinha entendido direito o nome...achei que era "portugues"'...
Quando conheci alguns músicos na região da Praça da Árvore (Vitão, Sergio, Ricardo e Tomás). Foram eles que me apresentaram ao Tiguez...Ai sim...caiu a ficha..."português"...na verdade...era o Tiguez! E foi justamente nessa época que ele se associou ao luthier Eduardo Ladessa (RIP). E o resto...eu conto outro dia...Senão...isso aqui vira um livro!
E de tanto andar pela Praça da Árvore, conheci o pessoal da Transasom (que era uma loja de instrumentos musicais e locadora de equipos). E assim como freelancer fiz uns "bicos" para a Transasom ( era carregador de equipamento e montador). Acabei trabalhando na montagem de palco do show do Arrigo Barnabé e da banda Sabor de Veneno (do disco Clara Crocodilo), onde cantava a Vânia Bastos. Acho que trabalhei em 2 shows - não me lembro...mas um deles deve ter sido no Centro Cultural Vergueiro??? A Vânia também não se lembra...
Depois, assisti alguns shows solos da Vânia em 1986...época que ela começou a fazer muito sucesso e acho que em 1989, antes de viajar para o Japão...minha última "balada" foi ver o show da Vânia com o Eduardo Gudin no Sesc Pompéia! E só fui encontrá-la no Facebook virtualmente...mas hoje, finalmente... nos encontramos! Bom, pra quem acha que eu só curto metal e rock and roll...não é bem assim...
Vânia Bastos, Arrigo Barnabé, Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti e Jane Duboc...são sensacionais!
Aqui um vídeo do Arrigo com a Vânia.
Aqui, Vânia com o Ronaldo Rayol!
Pois é, uma longa história! Quando comecei a tocar guitarra em mil novecentos e "lá vai bolinha", minha mãe me indicou para (talvez!!!) o primeiro trabalho como roadie (na época, éramos apenas denominados como ajudantes...). Eu fui "ajudar" a cantora Miriam Mirah, da banda Tarancón:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_Taranc%C3%B3n
E na sequência, a Miriam me indicou para ser ajudante de outra cantora, a Jane Duboc.
http://www.janeduboc.com.br/umahistoria/umahistoria.htm
Na verdade, a Jane faria uma participação no show do Hermeto Pascoal, no teatro Tuca. Eu estava encarregado de levar a roupa que ela usaria no show. Mas quando chegamos no Tuca, a Jane desistiu de usá-la! Pois é, Hermeto faria o show de chinelão, calça jeans e uma camisa florida...e o único da banda que estava na "estica" era o pianista Jovino Santos: calça social, camiseta pólo e sapatos. Já o baterista Nenê e o baixista Itiberê Zwarg estavam de macação (indumentária de bicho grilo na época). Bom, a Jane só colocou uma bota branca e usou a mesma roupa que estava para não destoar da galera...e deu um show de canto arrebatador...Ainda me lembro de como ela cantou...essas coisas são realmente mágicas!
E foi a primeira vez que entrei num camarim de verdade! Nesse show fiz amizade com o Itiberê! Acabei descobrindo e reparando um cabo do baixo que estava com mal contato. Ele me disse depois: "você precisa conhecer um amigo meu que faz manutenção do meu baixo, o Tiguez. Acho que você tem jeito pra coisa". Ele me levou uma vez, mas não consegui encontrar com o tal Tiguez. Na verdade, eu nem tinha entendido direito o nome...achei que era "portugues"'...
Quando conheci alguns músicos na região da Praça da Árvore (Vitão, Sergio, Ricardo e Tomás). Foram eles que me apresentaram ao Tiguez...Ai sim...caiu a ficha..."português"...na verdade...era o Tiguez! E foi justamente nessa época que ele se associou ao luthier Eduardo Ladessa (RIP). E o resto...eu conto outro dia...Senão...isso aqui vira um livro!
E de tanto andar pela Praça da Árvore, conheci o pessoal da Transasom (que era uma loja de instrumentos musicais e locadora de equipos). E assim como freelancer fiz uns "bicos" para a Transasom ( era carregador de equipamento e montador). Acabei trabalhando na montagem de palco do show do Arrigo Barnabé e da banda Sabor de Veneno (do disco Clara Crocodilo), onde cantava a Vânia Bastos. Acho que trabalhei em 2 shows - não me lembro...mas um deles deve ter sido no Centro Cultural Vergueiro??? A Vânia também não se lembra...
Depois, assisti alguns shows solos da Vânia em 1986...época que ela começou a fazer muito sucesso e acho que em 1989, antes de viajar para o Japão...minha última "balada" foi ver o show da Vânia com o Eduardo Gudin no Sesc Pompéia! E só fui encontrá-la no Facebook virtualmente...mas hoje, finalmente... nos encontramos! Bom, pra quem acha que eu só curto metal e rock and roll...não é bem assim...
Vânia Bastos, Arrigo Barnabé, Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti e Jane Duboc...são sensacionais!
Aqui um vídeo do Arrigo com a Vânia.
Aqui, Vânia com o Ronaldo Rayol!
12/11/2011
SWU e ECAD
A juíza Marta Brandão Pistelli, da 2ª Vara Cível da Comarca de Paulínia, indeferiu a ação do ECAD que pedia o cancelamento da edição 2011 do SWU em virtude de problemas na arrecadação de impostos da edição de 2010. Pelo jeito, a sustentabilidade (para o ECAD) neste caso...tem um sentido totalmente diferente...Mas de qualquer forma, no final...dá tudo certo para quem estava preocupado! Mais info sobre o SWU:
21/10/2011
Reforma e customização do baixo da Litha
Reforma é um lance que eu curto muito fazer. E melhor ainda quando tenho liberdade para customizar e mudar alguns detalhes! Mas essa coisa de "tunar"o instrumento é 7 ou 70...ou faz de um jeito que mude radicalmente, ou não faz faz quase nada - quando não se quer descaracterizar em demasia.
Um dia, conversando com uma amiga que mora na cidade de Limeira, a Litha. Ela me mostrou algumas fotos do contrabaixo de 5 cordas que ganhou do pai. A princípio, o objetivo era apenas regular o instrumento, colocar cordas novas e deixar a tocabilidade mais confortável.
Olha como era o instrumento em questão:
.
Marcamos um dia na escola, ela aproveitou para assistir aulas num sábado e trouxe o contrabaixo. (a Litha, aliás, é quem digitou a nossa apostila do curso básico para podermos...finalmente...digitalizar todo o conteúdo). Voltando ao baixo...tem mais fotos no flicker, os links estão no final da postagem.
No referido dia, apenas dei uma bisolhada rápida e pluguei-o num amplificador. Visualmente, o baixo estava bem judiado - pintura descascada - com uma cor sobreposta a outra. Ou seja, o mesmo já tinha sido reformado, mas de maneira bastante irregular. O pior quando a cor roxa é sobreposta pela cor branca - tinta automotiva com camada chinfrin de verniz. O que aconteceu é que as beiradas estavam descancando e partes do encaixe e da cavidade dos captadores também apresentavam danos significativos. A parte elétrica estava funcionando, porém a fiação, componentes e soldagens pecavam pela falta de organização e limpeza.
Um detalhe, não foi a Litha que detonou o baixo...ela já pegou ele assim "meio" capenga da loja que comprou e outras "gambis" foram feitas por um luthier da região...
E o som? Então... tava totalmente desajustado em termos de timbre. Na semana seguinte, dei uma bisbilhotada melhor e decidi reformar ele todo. Deixar tudo novo. E olha que eu curto instrumento desgastado, a lá relic...com aspecto vintage. Mas neste caso, não tava um visual bacanudo, sem nenhuma "vibe". Então...reforma já!
E quando decidi reformá-lo, era também para valorizar o instrumento!
Ai começou a saga...Primeiro, arranquei a parte elétrica, as peças, captadores - deixei o baixo "pelado" e comecei a remover a tinta... aliás, as duas tintas...primeiro o branco e depois o roxo da camada inferior...que era metalizado (até que era bonito, mas enjoativo).
E deixei corpo e braço na madeira crua. Conversei com a Litha e dei algumas sugestões de acabamento: preto translúcido ( a primeira escolha dela), preto brilhante, preto fosco, preto metálico, branco ( de novo)...ou natural. E nesse "vai vem"...ela decidiu pelo preto metálico.
Lógico que ela também citou cores que não queria: tipo rosa e verde! E decidido...pedi pro pintor colocar um pouco de glitter azul no acabamento metálico...e isso deixou o visual do baixo bem "GLAM"!!!
Arrancar o acabamento foi rápido....depois fiz o mesmo com o braço...e falando do dito cujo...arranquei os trastes que estavam gastos e descolando. E pra variar... o ajuste do tensor estava no "talo". Tive que trocar o bullet de ajuste do tensor e retificar a escala com o tensor no ponto zero. Assim, ganhamos mais regulagem.
Fiz uma infiltração numa rachadura perto da tarraxa da corda Si grave, fiz um nivelamento de trastes e mandei corpo e braço pra pintura.
Bom, depois de 3 semanas, o corpo e braço estavam comigo....no feriado de 12 de outubro, eu comecei a montá-lo. E meio que aos 40 minutos do segundo tempo, porque...dias 15 e 16 de outubro....levaria o baixo pra Litha e mostraria o instrumento durante meus workshops em Limeira e Rio Claro.
A cor nova (preto metálico) ficou muito boa. Resolvi fazer um escudo para o baixo. Já tinha desenhado e feito um molde e fiz 3 escudos diferentes - que a Litha poderá escolher e colocar de maneira simples (um dos lados fixo no rebaixo da escala na região do tróculo... e outro lado fixo com fita dupla face). Só dar uma olhadinha nos albuns do flicker...os links estão no final da postagem.
Headstock novo com tampa da cavidade de tensor.
O baixo todo reformado com cordas e correia personalizada ( de "oncinha", no melhor estilo "poser dos anos 80")...
Aproveitei as tarraxas, mas tive que substituir uma delas. Fiz uma nova tampa de cobertura da cavidade de ajuste do tensor, coloquei os mesmo captadores ( que originalmente estavam ligados passivos), mas mantive esse "status"...mas poderão ser modificados. Refiz toda a parte elétrica, troquei os potenciômetros e só mantive o jack original. A ponte original foi mantida, mas ficou 2 semanas sendo desinfectada e lubrificada...e troquei os knobs originais cromados por pretos. E instalei um strap-lock, encomendei uma correia estilo "oncinha poser". Em termos de ajuste, como a escala e os trastes estavam 777% perfeitos...tudo rápido e fácil.
Bom, além da pintura nova (que realmente ressuscitou o baixo)...o escudo foi a customização que deu um "up" no visual. As três opções de escudos também é algo diferente. Inclusive as tampas traseiras da parte elétrica também tem essas opções. O verniz brilhante no braço também valorizou bastante e o mais importante: a troca dos trastes, retífica da escala e reparo no tensor.
Olha o instrumento e a "dona" juntos novamente....o mais legal é saber que ela curtiu o visual novo do contrabaixo....
O pacote completo de fotos antes da reforma:
Fotos da restauração do tensor:
Mais fotos da reforma:
Fotos depois da pintura:
20/10/2011
Tudo se aproveita...já dizia o Lavoisier!
Eu acho muito mais fácil, construir um instrumento do "zero" (cortar as madeiras, utilizar os gabaritos para o processo e não perder muito tempo com cálculos e "gambiarras"). Ou seja, sigo uma cronologia lógica e utilizando uma boa quantidade de dispositivos - assim a mente trabalha em piloto automático. Mas são justamente as adaptações e customizações que nos obrigam a ser versáteis e criativos...E tem outra... acho que "criar" hoje em dia....é muito relativo! A metalinguagem do ofício luthierístico segue a risca o que disse Antoine Laurent Lavoisier: "na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" !!!!!!
Vocês concordam?
Neste caso...ou no caso desta guitarra... a "coisa toda" foi concebida com sobras, retalhos e partes abandonadas.
O corpo é de madeira poplar. Trata se de uma Jackson Tradicional com a famosa " piscina" ou "marmita" na parte central - para abrigar os captadores e outra cavidade padrão para inserção de tremolo do tipo Floyd Rose. Acho que era um corpo de reposição, que o fabricante envia para o representante (dealer) com fins de manutenção ou substituição. Paguei um preço módico e na verdade, a finalidade dessa aquisição seria para outro objetivo. Acreditem...iria adaptar esse corpo para ser um relógio de parede!!! Fiz o projeto e bolei os mecanismos...mas acabei comprando 3 corpos idênticos. Desta forma, decidi utilizar 2 corpos para guitarras de verdade e apenas um corpo para o tal do relógio.
Decidi fazer uma guitarra com listras a lá Eddie Van Halen, porém resolvi exagerar no conceito e utilizar peças que tinha disponíveis no meu estoque.
No corpo, tampei a cavidade da ponte enxertando pedaços de madeiras. Optei em não utilizar tremolo do tipo Floyd Rose, decidi utilizar a Wilkinson VS do tipo flutuante. Bolei as listras utilizando uma fita crepe e logo em seguida entreguei para o pintor.
Escolhi a cor amarela CET e as listras ficariam pretas...um encontro de Eddie Van Halen com Oz Fox (Stryper)! Mas o instrumento seria também chamado de "guitarra abelha", guitarra caterpillar, guitarra CET, guitarra Police Line don´t cross, etc...etc...
Enquanto o corpo estava na pintura, tinha que fazer o braço...E acabei encontrando 2 braços que estavam semi processados por mim. Coisa muito antiga - que abandonei por falta de tempo e falta de vontade de finalizar...
Fiz as medições com relação a ponte e um desses braços tinha a possibilidade de ser adaptado com medida de escala de 25 polegadas (similar a PRS). Mas com 24 trastes!
Retomei o processo do braço e finalizei em 3 dias ( não consecutivos). O corpo da guitarra veio e depois encaminhei o braço para a pintura.
Na foto acima, o corpo pintado e o escudo que decidi utilizar (preto perolado). Cortei um pedaço da chapa de acrílico e fiz um escudo tradicional...sem muita firula, bem típico!
Terminado a ergonomia do escudo, inseri os captadores (HH777 Hellbucker na ponte e HH777 Realbucker no braço), ambos preto/amarelo....para combinar com as listras. Knob de volume amarelo e chave de 3 posições. Bem simples!
Introduzi a ponte da Wilkinson (preta) na cavidade e montei a parte elétrica interna.
O escudo preto perolado ficou bom, mas senti falta de algo....resolvi então fazer a mesma coisa que fiz no corpo - colocar listras no escudo....mas criando um contraste: corpo amarelo com listras pretas, porém escudo preto com listras amarelas!!!
Para tal, comprei uma fita amarela de PVC para demarcação de solo e "me matei" cortando a dita cuja com um estilete de responsa...Logo mais abaixo, vocês poderão checar como ficou.
Posteriormente, o braço veio da pintura e estava com a cor alterada com relação a cor do corpo, mas sem problemas...mais contraste não faz mal nenhum....E o logotipo "vazou" ....ou seja, não ficou muito bom, mas "vamo que vamo"....
Coloquei um nut da Graphtech, excelente por sinal...fácil de instalar e muito prático!
Vista do corpo montado com as cordas. O contraste das listras do corpo com as listras do escudo chama a atenção. É rebuscado, mas produz um efeito de profundidade...de dimensão...
No início achei um exagero....mas aos poucos...fui acostumando....
Olha a guitarra montada: corpo de poplar, braço de marfim costeiro tipo extra (bem rígido, sêco e na radial), escala de cabreúva na radial bem escura (parece um ébano), captadores HH777, volume, chave de 3 posições, jack, ponte Wilkinson VS, tarraxas Wilkinson Ezy Lock, nut Graphtech, straplock Schaller e tensor Gotoh.
Bom, o captador da ponte está com o imã fraco. Vou pedir para que me mandem outro igual. O ganho do referido está mais baixo que o do braço. Mas é um detalhe bem simples de resolver com a substituição...acontece nas melhores famílias...(até pensei em substituir o imã, mas essa peça precisa voltar a fábrica para ser contabilizada e checada - em termos de controle de qualidade...mas já vou avisando que os HH777sss apresentam baixíssimo índice de defeitos...pelo menos comigo, este é o primeiro em 8 anos de parceria).
Coloquei cordas DR .010 Tite Fit...e antes da montagem final...fiz um nivelamento de trastes bem sutil. Em termos de tocabilidade, achei satisfatório. O tremolo não desafina as cordas e os timbres estavam muito bons ( apesar do captador da ponte estar avariado)...
Não tirei muitas fotos do processo e nem as quis colocá las aqui em grande quantidade! Pela simples razão de ser um instrumento a lá Frankenstein, achei que uma versão mais resumida seria melhor....
Na próxima, vou colocar detalhes e fotos de um contrabaixo que reformei...
Valews!
17/10/2011
Mudar é preciso....yeah
Mudar nem sempre é preciso, mas mudanças sempre dependem do nosso próprio esforço. De nossa capacidade de refletir tal propósito em nós mesmos. Nada como criar novos estímulos e novos desafios. Mudar sim, é preciso...
Encerrei um ciclo recentemente. Inicio outro a partir de agora. Começo sozinho e agradeço a receptividade dos novos parceiros que já encontro pela estrada!
Pra quem está num dilema, vai a dica: não tenha receio de mudar!
Novidades!
Oi galera, gostaria de agradecer a todos que encontrei durante a Expomusic: expositores, músicos, representantes, lojistas, alunos, ex alunos, amigos e gente nova que se tornaram amigos! A expo é um evento que nos proporciona rever as pessoas que conversamos o ano todo por email, Facebook, telefone, etc....é a oportunidade de conversar pessoalmente! Valew mesmo!
Logo depois da Expo, fechei 2 workshops no interior de São Paulo. São eventos que falo a respeito de luthieria, meu trabalho na escola de Luthieria, mercado de trabalho, os shows que trabalho e quando posso, faço um som.
Não estou divulgando esses workshops, porque ainda estou na fase de experimentação. Em 2012, com ou sem "profecia maia"...deverei dar continuidade com esses eventos, mas prometo divulgar...
Já fiz alguns em Campinas, Cuiabá, Rio Claro, Limeira, alguns aqui em São Paulo e provavelmente marcarei um ou dois este ano... ainda. Estou negociando a "ajuda de custo" com as empresas que me patrocinam. Todos os workshops que realizei até o momento, foram custeados pelos contratantes, o que onera muito o custo de produção. Vamos ver se conseguimos "baratear" e levar o workshop para mais locais.
Agradeço a todos que prestigiaram minha entrevista no site guitar experience! E vocês podem conferir no site, uma nova seção "Análise" - onde estarei fazendo testes com equipamentos!
Basta clicar aqui!
Um abrax a todos!
23/09/2011
Expomusic 2011
Oi galera, estarei dias 23, 24 e 25 na Expomusic. Pela B & H Escola de Luthieria, não estaremos com stand, apenas estarei circulando pela feira, revendo os amigos e bisbilhotando as novidades.
Será um prazer conversar com todos!
Apesar de ter um convite para o Rock´n´Rio, não estarei lá...sorry amigos do Rio! Mas valews pelas tentativas de hospitalidade! Em breve, irei visitar todos vocês!
Agradeço também a galera que curtiu e me mandou mensagens sobre a minha entrevista no Guitar Experience...e acabei me tornando colaborador do site, em breve: testes de equipamentos e minha coluna de dúvidas estará de volta, abrax a todos!
18/09/2011
Guitar Experience - entrevista comigo
oi Galera,
Fui entrevistado no Guitar Experience, website guitarrístico do meu amigo André Sampaio, entrevista conduzida pelo Alexandre Bastos! Vale a pena uma visita pelo site e quem quiser acessar mais rápido, basta clicar aqui!
15/09/2011
Expomusic 2011
Em breve, Expomusic (Feira de Instrumentos e Equipamentos Musicais) de 21 a 25 de setembro no Expo Center Norte. Estarei em breve divulgando as datas que estarei lá, apenas circulando e revendo amigos e empresas.
Mais info a respeito, acesse em Expomusic 2011
25/08/2011
HH777 Blade promoção rolando....
Um vídeo curto, testando o captador:
guitarra Washburn N5 com os captadores HH777 Blade (ponte e braço)
amplificador Rotstage CJ50 Plus signature head e caixa HH777 4 x 12"
sem efeitos, sem edição, som crú gravado pela camera....
Para a promoção, confira no site da captadores.com.br
11/08/2011
pickups HH777 Blade chegaram!
Finalmente, chegaram os captadores HH777 Blade...tanto para posição da ponte como do braço. Pedi para a Malagoli, que é a empresa que me patrocina (parceira de longa data) a versão " Zebra": creme e preto! Aliás, essa configuração Zebra é minha trademark!!!!
Esses captadores utilizam imãs cerâmicos ( os originais HH777, são de ALNICO). Esta é a segunda família, que além dos imãs, apresentam como peculiaridade em uma das bobinas, uma lâmina (por isso o nome "blade") posicionada do topo, que além de servir de pólo magnético, fornece um visual bacanudo.
Estes pickups apresentam particularidades em relação aos originais HH777:
- um timbre grave mais parrudo, que acentua a sensação de mais ganho!
- timbre agudo muito mais doce!
Ou seja, é uma versão bastante decente do HH777 original, porém com imãs cerâmicos!
Esses protótipos chegaram no final da semana passada e tirei essa fotinha abaixo:
Para a foto ficar um pouco mais informal, contratei um pinguim como figurante!
Escolhi uma guitarra que estava " encostada", desmontada e sem qualquer serventia musical. Uma Washburn N5 (versão antiga) que ganhei em 1998 do Kimura (um amigo japa que idolatra o Nuno Bettencourt do Extreme). E acho que tudo conspirou para que o "conjunto da obra" ficasse adequado!
Instalei os captadores na N5, mudei um pouco a parte elétrica (troquei a chave de seleção de lugar, coloquei um botão para splitar o humbucker da ponte e implementei o GR2 - que é um sistema de captação hexafônica para guitar-synth, na guitarra. E aproveitei para instalar uma nova ponte do tipo Floyd Rose (fornecida pela Malagoli) no lugar da original ( que estava desgastada).
Nas fotos abaixo, confira o visual da guitarra com os novos captadores HH777 Blade!
Testei os captadores com essa N5 em 3 amplificadores:
cabeçote Marshall Slash JCM com caixa 4 x 12 Meteoro
cabeçote Rotstage CJ50 Plus com caixa 2 x 10 Rotstage
cabeçote Landscape Predator 125H com caixa 1 x 12 Landscape
combo Sound Maker Destructor 212
Utilizei o som limpo dos amplificadores e para som sujo, escolhi pedais: OCD clone feito pela Hobbertt e um JackHammer da Marshall.
Não tem muito segredo e as comparações com os originais HH777 de Alnico foram inevitáveis. Essa nova versão "Blade" tem um grave mais encorpado e os agudos são mais comportados. De resto, são similares aos pickups da primeira família HH777! E logicamente, mudou o visual!
E falando em visual...a Malagoli vai disponibilizar as 10 primeiras peças numa embalagem especial que tem a minha assinatura e data! E dentro das embalagens, teremos palhetas de brinde! Na compra do kit (ponte e braço), o guitarrista estará participando de outra promoção, que será divulgada em breve no site:
olha só, as latinhas novas e assinadas...
Em breve, colocarei um vídeo com alguns sons desses novos captadores. Qualquer dúvida, basta enviar nos comentários!
Aproveito para agradecer aos emails e abordagens pessoais a respeito da postagem anterior referente a OMB (sobre a obrigatoriedade ou não da carteira de músico). A maioria da galera entendeu e curtiu a matéria. Mas sempre tem alguns que adoram "causar" e conseguiram ser mais polêmicos que o próprio tema abordado. Valew galera!
03/08/2011
Outra Vez...
Hoje fui criticado por ser portador da carteira de músico. É uma situação irônica, porque quem desconhece o fato de existir tal registro ou documento, se surpreende com a existência do mesmo e emite opiniões do tipo: “que legal, não sabia disso. Muito importante o músico ter respaldo e vínculo com entidade de classe”. Por outro lado...quem tem conhecimento de causa sobre o fato, sabe que as coisas não são tão “legais” assim...E muito irônico, porque a polêmica a respeito da obrigatoriedade ou não da carteira para o exercício da profissão (exigida pela Ordem dos Músicos de Brasil) é algo que beira o Sci-Fi...Para explicar de maneira simples: é necessário que os músicos tenham a carteira para tocarem em espetáculos, casas noturnas, bares, shows, gravações, para ministrarem aulas particulares ou em escolas, para produzirem eventos e etc...E a entidade fiscaliza e multa os estabelecimentos, quando os músicos não possuem a tal carteira. Segunda feira, tanto a Folha de São Paulo e o portal R7 publicaram a seguintes notas:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/952808-musico-nao-precisa-de-registro-para-exercer-profissao-decide-stf.shtml
Folha.com - Ilustrada - Principal http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/stf-decide-que-musicos-poderaoexercer-profissao-sem-registro-20110801.html
Bom, eu sou 777% contra a ausência de critérios, da maneira como a carteira é gerida. Não sou contra a emissão da “tal”, mas acho que algo de melhor poderia ser feito com relação a isso.
E não é da boca para fora. Já estive lá na entidade e conversei com várias pessoas. Algumas inclusive muito solícitas e atenciosas, outras nem tanto... E só assim...descobri que o buraco é BEM mais embaixo...
Enfim...
Não sei se a Procuradoria Geral da República, ou se o Ministério Público ou o quem quer que seja, resolva deliberar a favor (do bom senso). Mas ainda estou cético em relação a isso. Ainda acho que decisões e deliberações isoladas, serão a tônica nessa questão!
Conheço muitos músicos profissionais renomados com uma carreira marcante que não possuem a carteira. Nem fazem questão. Estão acima disso e abriram mão de se apresentar em locais que a exigem. E conheço casos escabrosos de gente sem nenhuma condição musical, possuidoras das carteiras – galera que toca de graça ou por módicas quantias. E cadê quem cuide disso? Cadê quem regule isso?
Será que poetas, pintores, escultores e surfistas, não poderiam exercer habilidades, pela ausência de uma carteirinha?
É diferente da questão do risco social. Engenheiros, médicos, profissionais ligados à saúde, advogados e algumas profissões, como um técnico de edificações, são exemplos de ocupações que requerem um vínculo a entidades ou conselhos que fiscalizem a atividade. Justamente por causa do risco social.
Ok, ok, ok e eu sei, eu sei...música ruim também pode ser considerada como um risco social...(de modo irônico ou não). Fui criticado por ser conivente com a carteirinha e de usufruí-la quando conveniente. Ou seja, eu tive meus motivos para tê-la e eu cuido das minhas prioridades. Se tiver que trabalhar em alguma produção do SESC, prefeituras, instituições estaduais, federais ou em qualquer lugar que seja – tenho a carteira e vou continuar pagando...
Não sei se a Procuradoria Geral da República, ou se o Ministério Público ou o quem quer que seja, resolva deliberar a favor (do bom senso). Mas ainda estou cético em relação a isso. Ainda acho que decisões e deliberações isoladas, serão a tônica nessa questão!
Conheço muitos músicos profissionais renomados com uma carreira marcante que não possuem a carteira. Nem fazem questão. Estão acima disso e abriram mão de se apresentar em locais que a exigem. E conheço casos escabrosos de gente sem nenhuma condição musical, possuidoras das carteiras – galera que toca de graça ou por módicas quantias. E cadê quem cuide disso? Cadê quem regule isso?
Será que poetas, pintores, escultores e surfistas, não poderiam exercer habilidades, pela ausência de uma carteirinha?
É diferente da questão do risco social. Engenheiros, médicos, profissionais ligados à saúde, advogados e algumas profissões, como um técnico de edificações, são exemplos de ocupações que requerem um vínculo a entidades ou conselhos que fiscalizem a atividade. Justamente por causa do risco social.
Ok, ok, ok e eu sei, eu sei...música ruim também pode ser considerada como um risco social...(de modo irônico ou não). Fui criticado por ser conivente com a carteirinha e de usufruí-la quando conveniente. Ou seja, eu tive meus motivos para tê-la e eu cuido das minhas prioridades. Se tiver que trabalhar em alguma produção do SESC, prefeituras, instituições estaduais, federais ou em qualquer lugar que seja – tenho a carteira e vou continuar pagando...
Quanto a discussão...penso como Dale Carnegie: "A única forma de vencer uma discussão é evitá-la". Não que "discussão" precise ser vencida por uma das partes...mas eu não quero mais saber disso...
29/07/2011
Novos captadores HH777 Blade!
Não dá para ver direito, mas estou apontando para um novo captador protótipo que testei: um HH777 com imã cerâmico (uma das bobinas utiliza uma lâmina horizontal no lugar dos tradicionais pólos) - será o HH777 Blade. Em termos visuais, muda um pouco...a bobina da lâmina é de cor preta fosca, que combinada com a outra bobina preta (ou em outras cores disponíveis), proporciona um contraste visual que achei matador!
Em termos de timbre, o HH777 Blade soa mais pesado com uma pitada adicional de graves e um agudo mais doce. Os médios estão similares! E em termos de articulação sonora, o resultado me deixou bastante animado e satisfeito. Estou para receber o par (para ponte e braço) para testes finais. Esses novos modelos estarão disponíveis no mercado, em breve. E para um pouco mais "breve adiante", mais HH777´s, porém com visual semelhante aos EMG´s.
E lembrando que a versão do HH777 para 7 cordas também está disponível na loja virtual da Malagoli. Por enquanto, com bobinas apenas na cor preta.
Pois é, os HH777sss passaram a ser "commodities" para os timbres de muitos guitarristas e fico feliz que a galera tem gostado e prestigiado!
05/07/2011
Beehler & Hirax Brazil tour LIVE!
Dia de show é correria desde cedo. Para mim, esse show seria um pouco mais tenso que o normal. Explica se: dias antes descobri que tinha 2 pedras alojadas nos meus rins. Isso mesmo, uma pedra de 5 mm no rim esquerdo e uma pedra de 7 mm no rim direito. E justamente nesse dia, estava aguardando a confirmação do convênio médico para a realização de um procedimento médico para implodir uma das pedras (de 7 mm) para a semana seguinte. E logicamente, eu corria o risco de ter uma ou mais cólicas em pleno dia de trabalho....sem qualquer aviso prévio??? Mas nada como um pouco de adrenalina para apimentar nosso dia-a-dia!!!
Me preveni tomando medicamento para qualquer eventualidade e logo que cheguei no Carioca Club, recebi a confirmação do convênio médico –que tudo estava certo. Menos mal!
Adentrando as dependências da casa junto com a Paula, encontrei o Saulo que já estava no local. E ele estava deveras “tenso” com a equipe de sonorização. Informado da situação (discussão entre ele e o líder da equipe de som – e detalhe: ambos são descendentes de italianos – o que é pior que dois italianos discutindo? Certamente um japonês estressado!). Mais adrenalina! Então fui procurar o referido chefe da equipe de som e junto com um dos produtores colocamos os pingos nos “is”! E no final, deu tudo certo! As equipes trabalharam juntas e o show foi duca em termos de estrutura técnica!
A equipe da Só Palco (aluguel de backline) trouxe o equipamento as 11 horas. E reencontrei um amigo, o Izildo, que em tempos de outrora também trabalhava com transporte de bandas, quando eu era fixo na Via Funchal.
Conversa vai conversa vem...começamos a montagem do backline: primeiro a bateria e depois o posicionamento de cabos e microfones. Os amplificadores foram posicionados da maneira tradicional (de frente para o palco) e o layout teve apenas uma modificação que eu mesmo tive que decidir – posicionamento do stack do contrabaixo do lado direito da bateria. E decidi utilizar um cabeçote diferente de contrabaixo para cada banda (mantendo apenas uma caixa). Isso evita o superaquecimento de um único cabeçote.
O Hirax, pelo fato de ter apenas um guitarrista (nesta tour), ajustei um cabeçote de guitarra para duas caixas posicionadas de cada lado da bateria. Saulo trouxe um cabo longo e uma extensão, que serviu perfeitamente para o propósito.
Com relação a banda Beehler, durante as conversações com a banda por email, conseguimos convencê-los a utilizar um layout tradicional – para facilitar a questão técnica (Dan Beehler queria o praticável de bateria mais a frente....mas como conseguimos elevar a altura do praticável, ele seria notado pela audiência e não seria necessário o procedimento...sim, quando o baterista é o líder, tem dessas coisas). Imagine a trabalheira com relação a cabos, microfones e outros equipamentos que teríamos que mexer, durante a transição da troca de bandas...e num intervalo de apenas 30 minutos.
A montagem foi rápida e antes da passagem de som, toda a equipe e a produção foi almoçar no Shopping Eldorado. Coisa rara, mas que foi possível porque trabalhamos em ritmo de F-1.
Me preveni tomando medicamento para qualquer eventualidade e logo que cheguei no Carioca Club, recebi a confirmação do convênio médico –que tudo estava certo. Menos mal!
Adentrando as dependências da casa junto com a Paula, encontrei o Saulo que já estava no local. E ele estava deveras “tenso” com a equipe de sonorização. Informado da situação (discussão entre ele e o líder da equipe de som – e detalhe: ambos são descendentes de italianos – o que é pior que dois italianos discutindo? Certamente um japonês estressado!). Mais adrenalina! Então fui procurar o referido chefe da equipe de som e junto com um dos produtores colocamos os pingos nos “is”! E no final, deu tudo certo! As equipes trabalharam juntas e o show foi duca em termos de estrutura técnica!
A equipe da Só Palco (aluguel de backline) trouxe o equipamento as 11 horas. E reencontrei um amigo, o Izildo, que em tempos de outrora também trabalhava com transporte de bandas, quando eu era fixo na Via Funchal.
Conversa vai conversa vem...começamos a montagem do backline: primeiro a bateria e depois o posicionamento de cabos e microfones. Os amplificadores foram posicionados da maneira tradicional (de frente para o palco) e o layout teve apenas uma modificação que eu mesmo tive que decidir – posicionamento do stack do contrabaixo do lado direito da bateria. E decidi utilizar um cabeçote diferente de contrabaixo para cada banda (mantendo apenas uma caixa). Isso evita o superaquecimento de um único cabeçote.
O Hirax, pelo fato de ter apenas um guitarrista (nesta tour), ajustei um cabeçote de guitarra para duas caixas posicionadas de cada lado da bateria. Saulo trouxe um cabo longo e uma extensão, que serviu perfeitamente para o propósito.
Com relação a banda Beehler, durante as conversações com a banda por email, conseguimos convencê-los a utilizar um layout tradicional – para facilitar a questão técnica (Dan Beehler queria o praticável de bateria mais a frente....mas como conseguimos elevar a altura do praticável, ele seria notado pela audiência e não seria necessário o procedimento...sim, quando o baterista é o líder, tem dessas coisas). Imagine a trabalheira com relação a cabos, microfones e outros equipamentos que teríamos que mexer, durante a transição da troca de bandas...e num intervalo de apenas 30 minutos.
A montagem foi rápida e antes da passagem de som, toda a equipe e a produção foi almoçar no Shopping Eldorado. Coisa rara, mas que foi possível porque trabalhamos em ritmo de F-1.
Na volta, senti umas “pontadas” no rim direito... mas como tinha tomado a medicação...acho que minimizou a cólica. Confesso que fiquei um pouco preocupado, mas apertei o “foda se” e acho que funcionou. De volta a casa, deixei a seringa com a ampola preparada, mas nem precisei usar. A ameaça de dor sumiu!
Decidi que a banda Beehler pudesse passar o som primeiro e depois o Hirax. Muito simples: como o Hirax iria abrir o show, se eles passassem o som por último, o layout para a abertura do show estaria mantido. Logística pura! E sabia que o Hirax passava o som de maneira mais simples. Ou seja, além de ter um guitarrista a menos, eles seriam mais rápidos e mais dinâmicos.
Já a banda Beehler, passando o som primeiro, teria mais tempo para ajustes (principalmente com relação a bateria do líder, Dan Beehler) e pelo fato da banda ter 2 guitarristas.
E dito, feito e acontecido...foi da maneira que previ. Beehler gastou mais tempo no soundcheck. Hirax gastou o tempo necessário e quando terminamos, o palco estava pronto.
Uma coisa que aprendi ao longo dos anos. O tempo do encerramento da passagem de som, até o início do show é bem mais atípico....O relógio anda mais rápido. E desta vez, foi exatamente assim.
Com relação a equipe, eu fiquei do lado esquerdo do palco cuidando do baixista Steve Harrison do Hirax e Saulo ficou com o guitarrista Lance Harrison, do lado direito. Quércia ficou com o baterista Jorge Iacobellis e contou também com a ajuda da Paula (que cuidou também dos suprimentos de palco e fez o “corre corre” para nós.
O Hirax quase não nos deu trabalho. O show foi tranqüilo. Eu apenas tive quer desenrolar o cabo do baixista em algumas ocasiões, prender a correia dele durante o show e manter as cordas secas, limpando-as nos intervalos. O baterista teve alguns problemas no monitor, mas o som voltou e a adrenalina na hora do show contribui para que tudo fosse superado na raça!
O intervalo de uma banda para outra, o tempo acelera...mas a transição foi tranqüila. Um lance que vale como dica: na última música da banda de abertura, a gente começa a guardar as coisas e já deixa uma boa parte do equipamento da banda seguinte preparada. Ou seja, pedaleira no chão, amplificadores ligados e ajustados, guitarras preparadas e concentração nas conexões e modificações de set-up.
Para vocês terem idéia, não cuidamos apenas do equipamento e da parte técnica. Cuidamos dos líquidos, toalhas, suprimentos de reserva, armazenamento de equipamento (quando são 2 ou mais bandas, a encrenca é imensa), organização de camarim, acessos de palco, chiliques dos caras e ainda tem que sobrar tempo para um zoar com o outro!
Beehler no palco foi mais agitado. Os dois guitarristas se movimentam bem e um baixista que não pára de correr...foi insano! Mas tudo dentro da normalidade. Nenhum problema técnico, fiquei apenas controlando a temperatura dos amps, afinando a guitarra reserva, deixando as cordas secas no intervalo das músicas, cervejas no gogó do Sean e do Brian, toalhas prá lá e prá cá e sobrou tempo para zoar com a Paula e Saulo. Do outro lado do palco, Saulo e Quércia de boa, tranquilos e concentrados...até curtindo o show!
O Quércia (técnico de bateria) trabalhou conosco pela primeira vez e fez um trampo legal. Mas ele sofreu uma queda que arrancou “pele” e risos da galera...Mas escoriações fazem parte do noite-a-noite!
Encerrado o show, a parte mais desagradável: guardar as coisas e desmontar o backline. Depois de um dia inteiro, ninguém merece! Mas é importante guardar tudo em ordem e devolver o backline alugado nas mesmas condições que chegou. Nesse momento, o camarim vira uma confusão, uma zona, com muita gente e groupies circulado e prejudicando o trabalho. Por isso, os técnicos precisam de mais atençao para separar e manter tudo seguro. Quércia e eu ficamos no palco, Saulo e Paula iam e vinham dos camarins. Terminamos e desta vez, não conseguimos achar um bom lugar para jantar. Dia seguinte, Saulo e Paula tinham trabalho desde cedo e eu tinha que ir para Brasília continuar a tour....Aliás, nem faço muita questão de falar sobre Brasília: aeroporto, local dos shows, hotel e aeroporto...um roteiro bem típico p/quem faz tours...viaja se muito mas não se conhece os lugares direito...mas com relação a Brasília, apenas a visão do lago Paranoá...que de artificial não tem nada, me fez relaxar um pouco. E as pedras no rim, não me incomodaram...Mais uma tour encerrada e segue algumas fotos do backstage!
Decidi que a banda Beehler pudesse passar o som primeiro e depois o Hirax. Muito simples: como o Hirax iria abrir o show, se eles passassem o som por último, o layout para a abertura do show estaria mantido. Logística pura! E sabia que o Hirax passava o som de maneira mais simples. Ou seja, além de ter um guitarrista a menos, eles seriam mais rápidos e mais dinâmicos.
Já a banda Beehler, passando o som primeiro, teria mais tempo para ajustes (principalmente com relação a bateria do líder, Dan Beehler) e pelo fato da banda ter 2 guitarristas.
E dito, feito e acontecido...foi da maneira que previ. Beehler gastou mais tempo no soundcheck. Hirax gastou o tempo necessário e quando terminamos, o palco estava pronto.
Uma coisa que aprendi ao longo dos anos. O tempo do encerramento da passagem de som, até o início do show é bem mais atípico....O relógio anda mais rápido. E desta vez, foi exatamente assim.
Com relação a equipe, eu fiquei do lado esquerdo do palco cuidando do baixista Steve Harrison do Hirax e Saulo ficou com o guitarrista Lance Harrison, do lado direito. Quércia ficou com o baterista Jorge Iacobellis e contou também com a ajuda da Paula (que cuidou também dos suprimentos de palco e fez o “corre corre” para nós.
O Hirax quase não nos deu trabalho. O show foi tranqüilo. Eu apenas tive quer desenrolar o cabo do baixista em algumas ocasiões, prender a correia dele durante o show e manter as cordas secas, limpando-as nos intervalos. O baterista teve alguns problemas no monitor, mas o som voltou e a adrenalina na hora do show contribui para que tudo fosse superado na raça!
O intervalo de uma banda para outra, o tempo acelera...mas a transição foi tranqüila. Um lance que vale como dica: na última música da banda de abertura, a gente começa a guardar as coisas e já deixa uma boa parte do equipamento da banda seguinte preparada. Ou seja, pedaleira no chão, amplificadores ligados e ajustados, guitarras preparadas e concentração nas conexões e modificações de set-up.
Para vocês terem idéia, não cuidamos apenas do equipamento e da parte técnica. Cuidamos dos líquidos, toalhas, suprimentos de reserva, armazenamento de equipamento (quando são 2 ou mais bandas, a encrenca é imensa), organização de camarim, acessos de palco, chiliques dos caras e ainda tem que sobrar tempo para um zoar com o outro!
Beehler no palco foi mais agitado. Os dois guitarristas se movimentam bem e um baixista que não pára de correr...foi insano! Mas tudo dentro da normalidade. Nenhum problema técnico, fiquei apenas controlando a temperatura dos amps, afinando a guitarra reserva, deixando as cordas secas no intervalo das músicas, cervejas no gogó do Sean e do Brian, toalhas prá lá e prá cá e sobrou tempo para zoar com a Paula e Saulo. Do outro lado do palco, Saulo e Quércia de boa, tranquilos e concentrados...até curtindo o show!
O Quércia (técnico de bateria) trabalhou conosco pela primeira vez e fez um trampo legal. Mas ele sofreu uma queda que arrancou “pele” e risos da galera...Mas escoriações fazem parte do noite-a-noite!
Encerrado o show, a parte mais desagradável: guardar as coisas e desmontar o backline. Depois de um dia inteiro, ninguém merece! Mas é importante guardar tudo em ordem e devolver o backline alugado nas mesmas condições que chegou. Nesse momento, o camarim vira uma confusão, uma zona, com muita gente e groupies circulado e prejudicando o trabalho. Por isso, os técnicos precisam de mais atençao para separar e manter tudo seguro. Quércia e eu ficamos no palco, Saulo e Paula iam e vinham dos camarins. Terminamos e desta vez, não conseguimos achar um bom lugar para jantar. Dia seguinte, Saulo e Paula tinham trabalho desde cedo e eu tinha que ir para Brasília continuar a tour....Aliás, nem faço muita questão de falar sobre Brasília: aeroporto, local dos shows, hotel e aeroporto...um roteiro bem típico p/quem faz tours...viaja se muito mas não se conhece os lugares direito...mas com relação a Brasília, apenas a visão do lago Paranoá...que de artificial não tem nada, me fez relaxar um pouco. E as pedras no rim, não me incomodaram...Mais uma tour encerrada e segue algumas fotos do backstage!
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